Os corpos, em sua maioria, apresentavam sinais de espancamento, tortura, arrastamento e outras lesões. Alguns presos foram espancados até morte com o uso de barras de ferro. Outros foram mortos com golpes de cossoco. Em outros casos, foram decapitados e as cabeças jogadas sobre o resto do corpo. Contudo, a maioria foi queimada após o assassinato.
As equipes da Perícia Forense do Estado (Pefoce) e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) examinaram e recolheram os corpos logo após a Polícia Militar controlar os motins nas seguintes unidades penais: Casas de Privação Provisória da Liberdade 1, 2, 3, 4, em Itaitinga; e no Presídio do Carrapicho, em Caucaia.
Na manhã de hoje, a diretora da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Socorro Portela, esteve no Presídio do Carrapicho e, na saída, confirmou a localização de mais dois corpos. No entanto, o número total de mortos nos presídios não é ainda conhecido. AS autoridades já admitem que pode ultrapassar 30 casos. No entanto, até o momento a Pefoce teria recebido em sua Coordenadoria de Medicina Legal 19 cadáveres.
Por FERNANDO RIBEIRO
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