Foi assim que a autora Vivian de Oliveira e o diretor-geral Alexandre Avancini interpretaram a sétima praga do Egito no capítulo de quinta-feira (8) de Os Dez Mandamentos.
Para padrões brasileiros, viu-se um show de efeitos especiais e uma convincente edição de imagens. Uma noite na qual o horário nobre da Record ganhou ares hollywoodianos.
Houve ótima sintonia entre as explosões reais na cidade cenográfica, as bolas incandescentes geradas por computação gráfica e a interpretação de atores e figurantes.
Em dia de estreia da Seleção Brasileira nas Eliminatórias da Copa de 2018 (a vexatória derrota de 2 x 0 para o Chile), a Record conseguiu evitar que a Globo se distanciasse na audiência.
Durante o confronto direto entre a novela e o jogo, a diferença entre as duas emissoras foi de no máximo 3 pontos, de acordo com dados prévios do Ibope.
Assim que Os Dez Mandamentos acabou, boa parte do público da trama bíblica migrou para o futebol, que ultrapassou os 30 pontos perto das 22h.
Ainda faltam três pragas. A mais aguardada é a última: a morte de todos os primogênitos seguida da saída dos hebreus do Egito, gerando uma das mais icônicas cenas da Bíblia, a abertura do Mar Vermelho.
Assim como o faraó foi punido pela ira de Deus, a Globo também tem sido castigada com o sucesso meteórico de Os Dez Mandamentos.
A novela da Record é um estraga-prazer no ano em que o canal líder completa 50 anos e, ao invés de ter uma nababesca comemoração, enfrenta uma de suas piores crises de audiência.
A praga da fuga de telespectadores abateu-se sobre a majestosa Globo.
Fonte: Terra
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