Segundo bombeiros do quartel de Benfica, as sete pessoas feridas foram levadas para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro. Ana Queila Araújo, de 38 anos, Mauro Araújo, de 44, Jair C. da Silva, de 27, e uma pessoa identificada como Valdecir já tiveram alta. Uma menina de 9 anos, Manuel Araújo, de 89, e Maria Márcia, de 28, estão internados. Uma oitava pessoa, Carlos S. Thomás, de 22 anos, foi socorrido pelos bombeiros, mas não se feriu.
O subsecretário de Defesa Civil, Márcio Motta, informou que 40 imóveis foram afetados pela explosão. De acordo com ele, o proprietário da pizzaria admitiu que tinha cilindros de gás no estabelecimento, embora na região exista gás encanado e, por isso, o uso de cilindros seja proibido. Ainda não é possível, segundo Motta, saber se o vazamento de gás aconteceu na pizzaria. A hipótese mais provável para a explosão é a do vazamento de gás.
“A suspeita maior é vazamento de gás por botijão. O pessoal da CEG(concessionária que presta o serviço) disse que não há ligação nesses imóveis. Estamos com as equipes de assistência social para auxiliar essa população no que for possível”, disse o prefeito Eduardo Paes (PMDB), que chegou ao local às 5 horas.
Com o impacto da explosão, caixas de pizzas foram arremessadas e atingiram o heliponto do prédio administrativo do Banco Itaú, vizinho ao local da explosão. Motta disse ainda que há dois meses houve um pequeno vazamento de gás canalizado na região, que foi rapidamente resolvido. Em busca de outras vítimas, bombeiros usam retroescavadeiras para remover escombros e também utilizam cães farejadores para chegar ao ponto da explosão. Pela manhã, eles pediam silêncio aos moradores, na tentativa de ouvir possíveis pedidos de socorro.
Além dos 14 imóveis destruídos pela explosão, outros cerca de 40 também foram afetados por causa do forte deslocamento de ar. Janelas e portas se quebraram.
De acordo com a Secretaria Municipal de Defesa Civil, 25 imóveis foram interditados, sendo 12 por risco estrutural e 13 por perigo de desprendimento de material. Entre os 25, 6 imóveis são quitinetes.
Depois da explosão houve focos de incêndio. Moradores contaram que ouviram um estrondo, viram um clarão e as paredes dos imóveis começaram a ceder. Vizinhos ajudaram uns aos outros para conseguir deixar do local. Algumas casas tinham dois andares.
Fonte: Ceará Agora.
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