A presidente Dilma pretende concluir sua reforma ministerial nas próximas duas semanas. Convocará o PMDB para discutir seus ministérios e quem irá assumi-los. Dilma chamará o vice-presidente Michel Temer e dirá que atenderá a bancada do Senado comandada por Eunício Oliveira, nomeando o Senador Vital do Rêgo.
A dúvida é se o paraibano vai para Portos, Ciência e Tecnologia ou Comunicações. Outra decisão presidencial: não há mais dúvidas de que o PROS permanecerá com a Integração Nacional, cujo interino Francisco Teixeira será efetivado com o aval do governador Cid Gomes.
SATISFEITO
Os sinais dados pelo Planalto de que cederá o sexto ministério ao PMDB agradam ao líder Eunício Oliveira. Seu posicionamento de não fincar pé na Integração Nacional foi fundamental. Vital do Rêgo, depois de meses de espera, finalmente, tomará posse no ministério de Dilma.
A PROPÓSITO
Eunício estranhou bastante as notícias publicadas em setores da mídia cearense informando que ele tem contratos com o Governo do Ceará e a Prefeitura de Fortaleza. Eunício ressalta que só tem uma empresa no Estado: a CORPVS. E ela não tem contratos com Governo e Prefeitura.
GUERRA ABERTA
O clima promete esquentar cada vez mais na relação política entre a turma do PROS e o PMDB. Nos bastidores, a troca de farpas cresce a cada dia e, mesmo com os apelos dos caciques Cid, Ciro e Eunício pedindo harmonia, a situação caminha rápido para um rompimento.
SEGREDO
Repercutiram intensamente no final de semana as declarações de Ciro Gomes afirmando que o candidato a governador será escolhido entre os nomes lançados pelo PROS . Confrontado com essa verdade na sexta-feira, na CDL, Eunício preferiu o silêncio e não manifestou nenhuma opinião.
PRAZO
Apesar de Ciro ter falado para resolver o primeiro imbróglio - se o candidato é do PROS ou do PMDB - Cid não admite mudar seu cronograma. O candidato que irá lançar e apoiar só será conhecido em junho. Não adianta nem Dilma ou Lula pedirem para antecipar o nome.
ESTIMULADO
Na última reunião que o senador Aécio Neves teve com Tasso Jereissati, em Brasília, o mineiro ficou convencido de que diminuíram bastante as resistências do ex-senador para retornar à política. Tasso disse, brincando ou não, querer ser senador para ajudar Aécio no Planalto.
*Com informações da coluna E tem mais... do jornalista Donizete Arruda.
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