Os produtores já podem adquirir a vacina nas lojas agropecuárias autorizadas. A dose custa R$ 1,50 e os produtores terão até 30 de novembro para vacinar o rebanho. Durante o evento, Cid Gomes destacou que o Ceará é hoje zona livre da doença. "Agora, o reconhecimento do Estado como zona livre internacional agora é uma questão de tempo, pois o Ceará já apresenta todas as condições para conquistar esse reconhecimento", afirmou.
O Ceará já foi reconhecido nacionalmente com zona livre de febre aftosa com vacinação e busca agora o reconhecimento internacional, em maio de 2014, como afirma o Secretário do Desenvolvimento Agrário Nelson Martins. “Nossa meta é ser reconhecido internacionalmente, e para que o status de zona livre de aftosa com vacinação se mantenha os produtores precisam continuar vacinado o rebanho". Nelson Martins informou ainda que a Adagri vai intensificar a fiscalização das fronteiras com outros Estados e da entrada de produtos de origem animal no Ceará.
O secretário destacou as políticas adotadas pelo Governador Cid Gomes para fortalecer a Adagri como a ampliação dos escritórios e a contratação de novos servidores. "A boa consequência disso foi o Estado conquistar o status de zona livre febre aftosa com vacinação, caminhando para o reconhecimento internacional", afirmou o secretário.
A primeira etapa da campanha que aconteceu em maio deste ano atingiu um percentual superior a 94% de animais vacinados, já nesta etapa a meta é superior a 95% de bovinos e bubalinos vacinados. Segundo o presidente da Adagri, Augusto Júnior, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) realizará auditoria no Ceará em fevereiro de 2014 e “isso reforça o nosso apelos aos produtores para que vacinem o rebanho”, afirmou.
Após 30 de novembro, a Adagri fará a fiscalização nas propriedades e os criadores que não vacinarem pagarão multa de R$ 13,43 por cabeça. A febre aftosa é uma doença contagiosa, causada por um vírus de rápida multiplicação. Os animais infectados apresentam sintomas como: feridas na boca, nos lábios, nas tetas e nos cascos, além de se afastarem do convívio com os outros animais e dificuldades de locomoção e alimentação. Desde 1997 não é registrado nenhum caso da doença no Ceará.
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