quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Acidente na CE 178: Por que o atendimento na emergência da Santa Casa não é eficiente todo dia?


Texto  de Welligton Macedo

Por favor, publique o texto abaixo. São fatos reais presenciados por mim e outros colega da imprensa na emergência da Santa Casa de Sobral durante esta segunda-feira (29).

Wellington Macedo
Repórter Fotográfico

"Nesta segunda-feira, desembarcou em Sobral uma equipe do jornalista Caco Barcelos, do programa Profissão Repórter, da Rede Globo, que aqui vieram gravar sobre a situação dos grandes hospitais públicos do interior do Brasil.
A equipe passou a manhã inteira gravando na Santa Casa. Foi uma correria, a diretoria e até o pessoal do departamento jurídico, “empalitozados”, corriam pelos corredores tentando arrumar a casa. Não adiantou muito, a produtora Paula Akemi e toda a equipe do Profissão Repórter são de grande experiência.
O pior estava por vir, às 19h. Descansando no hotel, a produtora e sua equipe foram comunicados do acidente envolvendo o ônibus dos estudantes, ai sim, puderam constatar a fragilidade do hospital para atender acidentes graves. Mas o que mais me chamou a atenção da gente, foi o aparato montado na EMERGÊNCIA daquela unidade hospitalar. Parecia produção de grandes cenários de cinema, ambulâncias bonitas da empresa Ease Life participaram do resgate das vítimas do acidente, toda a frota do SAMU, médicos foram chamados fora da escala, até as viaturas do Ronda do Quarteirão e todo o efetivo da Guarda Municipal, ruas fechadas e escolta para cada ambulância que chegava, tinha médico de sobra. Até ai tudo bem, tinham mesmo que fazer isso. 
Mas o que revolta é que nada parecia com a emergência das madrugadas que conhecemos. Poucos médicos e anestesistas, equipamentos precários, quanta covardia, não vou me estender, já estou irado só em lembrar da agonia dos pacientes recebendo atendimento básico sentados em cadeiras de plástico porque falta leito (vejam as fotos acima feitas esta semana), vou nem entrar em detalhes sobre as ambulâncias que chegam dos distritos e de outras cidades sem acompanhamento de profissionais de Saúde (médicos), apenas com familiares e o motorista. Tudo muito revoltante!



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