sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Tentativa de homicídio a jogadores e comissão técnica do Fortaleza merece resposta enérgica de Pernambuco e da CBF


As torcidas organizadas movem o futebol e as arenas com sua empolgação. Porém, carregam sempre com elas a violência de “torcedores”, que, na verdade, são criminosos vestidos com camisa do clube ou fardados com emblemas das organizadas. Muitos, inclusive, envolvidos com facções, organizações criminosas e tráfico de drogas. O problema é antigo e segue sem solução.

O episódio em Recife, na noite de ontem, é absurdo. Os responsáveis merecem ser presos ao mais alto rigor da lei para que se evite cenas como as vistas. O clube, mesmo não tendo culpa direta, merece ser punido severamente. Infelizmente, o certo precisa pagar pelo pecador em certos casos, como o de ontem.

A CBF não se manifestou sobre o caso. Deveria, no mínimo, suspender, mando de campo ou restringir a ida da torcida do Sport ao estádio por alguns meses e até haver punições severas, como rebaixamento automático. A lei geral do esporte, aprovada em 2023, responsabiliza solidariamente clubes por falhas na segurança ou prestação de serviço nas arenas. A Federação de Pernambuco, que também é responsável, segue calada. Precisará ser assassinado algum jogador, para alguma tomada de decisão? Para ter legislação mais severa sobre episódios como o de ontem é preciso um homicídio consumado?

Jogadores do clube são profissionais que merecem respeito e não pedradas ou bombas. Apesar da governadora de Permambuco, Raquel Lyra, ter se pronunciado, ninguém foi preso até o momento.

*Via Roberto Moreira.

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