terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Júlio César Filho sobe o tom contra recentes ações da gestão de Maracanaú

Deputado Júlio César Filho - Foto: José Leomar



O deputado Júlio César Filho (PT) comentou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (06/02), algumas ações recentes da atual gestão do município de Maracanaú.

Segundo o parlamentar, a população tem “sofrido com imposições da gestão municipal, comandada pelo prefeito Roberto Pessoa e por seu grupo político há quase 20 anos”.

Júlio César Filho citou a destinação de recursos estimados em R$ 650 mil repassados pela prefeitura a uma escola de samba do Rio de Janeiro, com o objetivo de divulgar o São João de Maracanaú, como tema de enredo da agremiação. “Por que não investir em agremiações locais, como a Unidos do Acaracuzinho, que é pouco patrocinada e apoiada pela gestão municipal?”, apontou o deputado.

Ainda de acordo com o parlamentar, outras áreas do município também merecem uma atenção especial, como a saúde. “O hospital municipal de Maracanaú está há mais de 20 anos em reforma e funciona em estado precário, e faltam remédios nos postos de saúde e nas farmácias populares”, assinalou.

Para Júlio César Filho, é necessário estar de olho em como tem sido gasto o dinheiro público no município. “Precisamos estar atentos para que o dinheiro do cidadão maracanauense não seja utilizado de forma errada ou pouco transparente”, ressaltou.

O deputado registrou ainda a inauguração de escola municipal em Pindoretama, nesta segunda-feira (05/02). “É um belo equipamento, que vai comportar 800 alunos do ensino fundamental e que foi totalmente requalificado, contando agora com uma excelente infraestrutura”, pontuou.

Em aparte, o deputado Lucinildo Frota (PMN) lamentou o que considera como uma inversão de prioridades na gestão de Maracanaú. “São R$ 650 mil investidos em uma escola de samba do Rio de Janeiro, enquanto a Unidos do Acaracuzinho, uma agremiação genuinamente maracanauense, recebe R$ 50 mil da prefeitura. Para quem é de fora, tudo. Para os maracanauenses, migalhas”, criticou.

*ALECE
Por Ricardo Garcia
Edição: Adriana Thomasi

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