quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Polícia evita possível ataque ao Departamento de Homicídios

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(Divulgação)

Entre as 383 pessoas capturadas até a noite desta quarta-feira, 16, pela série de ataques que já dura 15 dias no Estado está um homem apontado pela Polícia como integrante de um grupo que planejava atacar o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Bairro de Fátima. Cícero Lucas Moreira dos Santos foi preso no cruzamento da avenida Aguanambi com a rua Juvenal de Carvalho, no momento em que fazia imagens da sede do Departamento com o celular. Era por volta das 17 horas do segundo dia da onda de ataques, dia 3 de janeiro.

A história é contada na decisão judicial da audiência de custódia a qual Cícero foi submetido na última segunda-feira, 14. No documento consta que os policiais do DHPP haviam recebido a informação de que a sede da especializada seria alvo de um ataque criminoso naquela noite. O informe veio do Serviço de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Policiais civis, então, passaram a fazer buscas pela região e se depararam com Cícero. Ele não teria apresentado nenhuma justificativa plausível para a filmagem.

Levado ao DHPP, Cícero pediu para ser colocado em uma cela com integrantes do Comando Vermelho (CV). No celular dele, os policiais identificaram uma conversa no aplicativo WhatsApp com uma pessoa identificada como "Tia Kamila". Cícero dava detalhes da movimentação na delegacia, inclusive, apontando quais carros saiam do local.

Na audiência de custódia, o suspeito teve a prisão em flagrante convertida para preventiva e segue preso. Foi autuado na lei de Organização Criminosa (lei nº 12850/2013). Na audiência, ele afirmou ter sido alvo de agressões física por parte dos policiais que o prenderam. O juiz que apreciou o caso determinou expedição de ofício à Controladoria dos Órgãos de Segurança Pública (CGD) e à Secretaria Executiva das Promotorias Criminais, "para a adoção das medidas que entenderem cabíveis".

Fonte: O Povo Online

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