A convite do presidente do sindicato, Josué Cândido, o deputado situou os agricultores quanto aos desafios que os trabalhadores enfrentam tendo em vista o ano eleitoral. A Reforma da Previdência foi a principal preocupação levantada.
“O governo Temer sabia que não teria o apoio necessário para aprovar a reforma. Por isso decretou a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro como uma manobra política, já que essa mudança na Constituição não pode ser feita se estiver havendo intervenção. Mas nós temos que ficar atentos e mobilizados, pois o governo fala em suspender a intervenção a qualquer tempo. Ademais, devemos estar vigilantes para o período após a eleição e para o percentual de renovação das bancadas parlamentares no Congresso, cuja correlação pode mudar e permitir a aprovação da reforma”, avaliou.
Por isso, na opinião de Moisés, 2018 é tão importante. “Precisamos eleger um presidente que não queira prejudicar os trabalhadores. E vamos lutar para que Lula seja candidato”, disse ele, ao responder sobre a possibilidade de revogação da Reforma Trabalhista aprovada por Temer.
Por isso, na opinião de Moisés, 2018 é tão importante. “Precisamos eleger um presidente que não queira prejudicar os trabalhadores. E vamos lutar para que Lula seja candidato”, disse ele, ao responder sobre a possibilidade de revogação da Reforma Trabalhista aprovada por Temer.
Participaram da reunião Aldenor Marcelino, secretário de Políticas Sociais e Terceira Idade, Leycyane Goncalves, secretária de Jovens, Luiz Vicente, secretário de Política Agrária e Meio Ambiente, além do vereador e presidente do Straaf de Jaguaruana, Aluísio do Agostinho.
Primeiro agricultor familiar eleito deputado estadual no Ceará, Moisés falou sobre a necessidade de o movimento sindical ocupar espaços institucionais na política.
“Foi uma decisão acertada do movimento sindical, pois é importante os trabalhadores terem representante com conhecimento de causa da agricultura na Assembleia Legislativa. Como agricultor, vivi muitas dificuldades, e vi muitas vezes trabalhadores terem que migrar para não ver a família passar fome. Vivi isso na minha comunidade”, contou.
Primeiro agricultor familiar eleito deputado estadual no Ceará, Moisés falou sobre a necessidade de o movimento sindical ocupar espaços institucionais na política.
“Foi uma decisão acertada do movimento sindical, pois é importante os trabalhadores terem representante com conhecimento de causa da agricultura na Assembleia Legislativa. Como agricultor, vivi muitas dificuldades, e vi muitas vezes trabalhadores terem que migrar para não ver a família passar fome. Vivi isso na minha comunidade”, contou.
De acordo com Moisés, no Ceará há mais de 260 mil empreendimentos da Agricultura Familiar, que engloba um contingente de mais de 600 mil pessoas que respondem por 67% da produção dos alimentos que chegam à mesa da sociedade.
“Vocês têm que entender que se a gente parar de produzir, o Estado passa fome e fica desabastecido. Por isso é fundamental estarmos organizados e lutarmos pelo fortalecimento da cadeira produtiva, com terra, água, assistência técnica, crédito e comercialização”, explicou.
“Vocês têm que entender que se a gente parar de produzir, o Estado passa fome e fica desabastecido. Por isso é fundamental estarmos organizados e lutarmos pelo fortalecimento da cadeira produtiva, com terra, água, assistência técnica, crédito e comercialização”, explicou.
Vereador Aluísio de Jaguaruana
Ao mesmo tempo, acrescentou, os trabalhadores também são responsáveis por mudar a realidade política do país. “Ela muda quando muda o projeto político e nós fizemos isso há alguns anos com os governos do PT”, afirmou.
“Quando chegar a eleição, nós temos de vir aqui no sindicato perguntar em quem a gente deve votar. Senão em 2019 a gente vai estar na rua protestando de novo. Não adianta votar em gente que não defende trabalhador e retira nossos direitos”, defendeu.
Moisés citou também proposições do mandato aprovadas na Assembleia Legislativa que beneficiam os trabalhadores, entre elas a CNH Rural, a bolsa de R$ 930 do agente mobilizador e políticas em favor do agricultor. “Tudo isso porque vocês colocaram um deputado apenas na Assembleia. Imagine se todos lá tivessem essa visão. Por isso, só quero ser reeleito se for para fazer a política para o povo, honrar minha categoria e meus eleitores.”, concluiu.
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