Durante o encontro, Danilo Forte apresentou documentos da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC) apontando os riscos sanitários e para a geração de empregos, tanto no contexto industrial como artesanal, com a autorização da importação. “O mesmo documento que entreguei ao presidente Michel Temer, trouxe para o ministro Marcos Pereira. Nos preocupa a possibilidade dessa liberação acontecer devido a possibilidade de contaminação dos crustáceos nativos e a inevitável diminuição na oferta de empregos para o nosso povo. O que nós precisamos é investir no nosso mercado, que tem potencial e precisa de estímulos”, diz Danilo Forte.
Uma comissão interna vai analisar a demanda do parlamentar. “Vamos retomar o assunto e solicitar as informações necessárias ao Ministério da Agricultura para analisar e verificar o que deve ser feito. Em seguida, vamos marcar uma reunião com integrantes da ABCC para ouvi-los”, afirma o ministro Marcos Pereira.
De acordo com a ABCC, o Ceará é um dos maiores produtores do crustáceo no país. O Estado produziu 76 mil toneladas de camarão em 2015, representando 65,7% da produção nacional. A associação destaca, ainda, que a economia pesqueira brasileira, tem na exploração dos seus crustáceos (caranguejos, camarões e lagostas), a geração de emprego, renda e meios de subsistência para mais de 20 mil famílias, notadamente nas regiões Norte e Nordeste do país.
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