Na pesquisa, o magnata reúne uma intenção de voto de 46%, contra 45% para Hillary. O jornal "Washington Post" destaca que a pesquisa tem uma margem de erro de 2,5%, mas também coloca em evidência uma do entusiasmo que os eleitores de Hillary demonstram pela própria candidata.
A pesquisa aponta que o entusiasmo pela ex-secretária de Estado caiu sete pontos como consequência da divulgação do FBI, na semana passada, de nova investigação de e-mails que Hillary enviou de um servidor privado quando era secretária de Estado, contrariando as normas do Departamento.
53% dos eleitores de Trump se dizem "muito entusiasmados" com sua candidatura, contra apenas 43% dos eleitores de Hillary. Há apenas uma semana, este entusiasmo entre os eleitores de Hillary era de 51%, de forma que a pesquisa detectou um claro esfriamento entre seus seguidores.
O jornal lembrou que, faltando uma semana para as eleições presidenciais de 2012, o entusiasmo entre os eleitores de Obama era de 64%, contra 61% dos simpatizantes de seu adversário Mitt Romney.
Após a divulgação da pesquisa, o dólar ampliou a alta sobre o real nesta terça e a Bovespa ampliou as perdas.
Votos antecipados
O "Washington Post" também registrou nesta terça que Hillary tem uma vantagem de 54% a 41% sobre Trump entre os eleitores que votaram antecipadamente, mas Trump está na dianteira por 50% contra 39% entre aqueles que disseram estar certos de que votarão no dia 8 de novembro. Esta nova pesquisa foi realizada entre 27 e 30 de outubro.
O republicano não demorou a reagir aos novos dados.
"Uau, agora lideramos a pesquisa @ABC/@washingtonpost por 46 a 45. Subimos 12 pontos, a maioria antes do escândalo de Hillary", escreveu Trump, em referência às investigações do FBI.
Após a divulgação da pesquisa, o dólar ampliou a alta sobre o real nesta terça e a Bovespa ampliou as perdas.
Colégio Eleitoral
As pesquisas consideram as intenções de voto dos americanos, mas o candidato eleito não necessariamente será aquele que conseguir o maior número de votos populares em todo o país. Isso porque a eleição não é direta, mas funciona através de um processo complexo, que envolve os estados e é chamado de Colégio Eleitoral.
O candidato que vencer em cada estado será representado no Colégio Eleitoral por uma chapa de delegados – o número de delegados estaduais é proporcional à população regional. Do total de 538 delegados eleitos, o candidato precisa do apoio de 270 para se eleger presidente. Entenda como funciona o voto nos EUA.
(G1)
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