quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Exoneração de 4 mil servidores da Prefeitura não garante enxugamento da máquina pública


Após o prefeito Roberto Cláudio (PSB) determinar a exoneração de quase 4 mil servidores públicos da administração municipal, ainda não é possível dimensionar o tamanho do enxugamento da máquina a ser promovido pela nova gestão fortalezense. Nos próximos dias, o primeiro escalão do governo RC deverá avaliar quais funções são essenciais ao funcionamento da gestão. O que for entendido como dispensável, será extinto.

Embora o pacote de medidas encaminhado ontem pelo prefeito inclua a exoneração de 3.977 funcionários, esses servidores teriam se comprometido a permanecer exercendo suas respectivas funções até que a atual administração nomeie novos funcionários para preencher as vagas ocupadas pelo pessoal da era Luizianne Lins (PT). Acontece que nem todos os cargos serão repostos.

Enquanto isso, os nomes da gestão Luizianne permanecem interinamente no atual governo, sendo remunerados apenas pelos dias trabalhados. De acordo com o secretário de Gestão, Planejamento e Orçamento Philipe Notthingam, à medida em que RC decida pela não manutenção de determinada vaga, os servidores interinos vão tendo seus serviços dispensados.

Nesse mesmo intervalo, que deverá se estender até fevereiro, alguns nomes da gestão petista poderão ser renomeados por RC ou substitídos por servidores indicados pelo atual prefeito. “Em tese, as exonerações não terão nenhum impacto na máquina. Todos os nomes vão ser exonerados, mas vão continuar respondendo pela função”, enfatizou Notthingam.

NúmerosSegundo o balanço do secretário, dos 3.977 servidores exonerados, 2.225 são funcionários diretamente ligados à Prefeitura. Os outros 1.752 são tratados pela administração municipal como “não servidores”.
ENTENDA A NOTÍCIA

O prefeito Roberto Cláudio aprovou pacote de medidas que atinge diretamente os funcionários do Executivo municipal. Por meio de circular, RC exonera ocupantes de cargos nomeados pela ex-prefeita Luizianne Lins.

FONTE: O Povo Online.

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