Vacina contra a COVID-19. Foto: Getty.
De acordo com o estudo, o antígeno foi capaz de gerar anticorpos contra o novo coronavírus. Em alguns casos, neutralizou o vírus no organismo. No entanto, ainda não se sabe se o aumento de células de defesa do organismo é capaz de proporcionar imunidade à enfermidade.
A Pfizer realizará novos estudos para mostrar que quem tomou a vacina tem 50% de chances de ser menos vulnerável à COVID-19.
Se a vacina comprovar efetividade, a companhia pode produzir até 100 milhões de doses até o fim de 2020 e subir para 1,2 bilhão até o fim de 2021.
O teste
Ao todo, 45 voluntários participaram do experimento. Eles receberam três doses da vacina ou placebo. (Leia o estudo completo aqui).
Desse total, 12 receberam uma dose de 10 microgramas. Outros 12 tomaram 30 microgramas. Por fim, mais 12 receberam 100 microgramas. Outros nove foram tratados com a versão em placebo da vacina.
Pacientes que receberam a dosagem de 100 microgramas apresentaram febre como efeito colateral e não receberam uma segunda dose.
Os resultados mostraram que os voluntários que receberam a segunda dose em três semanas (após a primeira dosagem), 8,3% dos pacientes do grupo de 10 microgramas apresentaram febre, além de distúrbios do sono. 75% dos voluntários que receberam 30 microgramas também apresentaram os mesmos efeitos colaterais.
Os pesquisadores reforçaram que a colateralidade não resulta em hospitalização.
Outras vacinas
Na semana passada, o Ministério da Saúde anunciou que irá produzir 30,4 milhões de doses de uma vacina contra a COVID-19. O acordo foi assinado com a Universidade de Oxford, do Reino Unido. O investimento é da ordem de R$ 695 milhões (US$ 127 milhões).
A expectativa é que o primeiro lote já seja produzido em dezembro. O segundo entraria em produção em janeiro de 2021. Ambos ficariam sob responsabilidade da BioManguinhos. No entanto, as doses só serão distribuídas após finalização dos estudos clínicos.
*Focus.jor
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