
Juremir Machado ficou incomodado com o fato de ter sido impedido de fazer perguntas ao presidenciável, que teria exigido que apenas o âncora realizasse os questionamentos
A cinco dias do segundo turno, o candidato a presidente Jair Bolsonaro(PSL) concentrou sua fala em críticas ao PT e à imprensa em entrevista à rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, na manhã desta terça-feira (23).
Depois de ter sido chamado de "anticristo" pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS), Bolsonaro ironizou o apelido e disse que só se for porque, para os petistas, Lula é Deus.
"O Lula é o Deus pra eles, e como eu sou o oposto do Lula, eu acho que eu sou o anticristo no tocante anti-Lula. O cidadão não tem nada na cabeça", afirmou.
Bolsonaro voltou a criticar o fato de o PT ter em seu programa de governo um plano para o controle social da mídia. Segundo ele, a proposta seria para controlar quem pode ser o entrevistador e o entrevistado.
"Ou seja, eles querem que você, para entrevistar alguém, esse alguém não pode ser qualquer um. E mesmo assim tem que conduzir qual o tipo de perguntas que você vai perguntar e responder. É o controle social que existe em Cuba, por exemplo. Lá só tem uma imprensa, como a Coreia do Norte e outros países comunistas que temos por aí. Esse é o PT, e eu sou oposição a esse tipo de tratamento", afirmou.
Apesar da presença de outros apresentadores no estúdio, a entrevista foi conduzida somente pelo âncora Rogério Mendelski, que ao fim disse ter sido uma "condição do candidato".
A situação levou um dos apresentadores, Juremir Machado, a se demitir ao vivo do programa. "Nós podemos dizer que o candidato nos censurou?", perguntou.
"Não, eu não diria isso", disse o âncora, que agradeceu pelo silêncio no estúdio durante a entrevista.
"Então por que que nós não podíamos fazer perguntas? Eu achei humilhante e por isso estou saindo do programa. Foi um prazer trabalhar aqui dez anos", disse Juremir ao se demitir.
Mendelski mostrou-se surpreso com a reação e disse que não poderia fazer nada. "Desculpe, eu não tenho que dizer nada, foi uma condição do candidato", afirmou.
Depois de ter sido chamado de "anticristo" pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS), Bolsonaro ironizou o apelido e disse que só se for porque, para os petistas, Lula é Deus.
"O Lula é o Deus pra eles, e como eu sou o oposto do Lula, eu acho que eu sou o anticristo no tocante anti-Lula. O cidadão não tem nada na cabeça", afirmou.
Bolsonaro voltou a criticar o fato de o PT ter em seu programa de governo um plano para o controle social da mídia. Segundo ele, a proposta seria para controlar quem pode ser o entrevistador e o entrevistado.
"Ou seja, eles querem que você, para entrevistar alguém, esse alguém não pode ser qualquer um. E mesmo assim tem que conduzir qual o tipo de perguntas que você vai perguntar e responder. É o controle social que existe em Cuba, por exemplo. Lá só tem uma imprensa, como a Coreia do Norte e outros países comunistas que temos por aí. Esse é o PT, e eu sou oposição a esse tipo de tratamento", afirmou.
Apesar da presença de outros apresentadores no estúdio, a entrevista foi conduzida somente pelo âncora Rogério Mendelski, que ao fim disse ter sido uma "condição do candidato".
A situação levou um dos apresentadores, Juremir Machado, a se demitir ao vivo do programa. "Nós podemos dizer que o candidato nos censurou?", perguntou.
"Não, eu não diria isso", disse o âncora, que agradeceu pelo silêncio no estúdio durante a entrevista.
"Então por que que nós não podíamos fazer perguntas? Eu achei humilhante e por isso estou saindo do programa. Foi um prazer trabalhar aqui dez anos", disse Juremir ao se demitir.
Mendelski mostrou-se surpreso com a reação e disse que não poderia fazer nada. "Desculpe, eu não tenho que dizer nada, foi uma condição do candidato", afirmou.
Folha
O candidato do PSL voltou a criticar a Folha de S.Paulo, classificando o jornal como "a grande origem de fake news do Brasil".
Ele citou as reportagens feitas pelo jornal no início do ano, que revelaram a existência de uma funcionária fantasma em seu gabinete, Walderice Santos.
A Folha de S.Paulo baseou as reportagens sobre a funcionária fantasma em diversos indicativos, entre eles duas visitas à Vila Histórica de Mambucaba, distrito de Angra dos Reis (RJ) com pouco mais de mil habitantes, local em que a suposta servidora de gabinete mora.
Todos os moradores da pequena vila que foram entrevistados em janeiro e agosto disseram nunca ter ouvido falar de qualquer atividade legislativa de Walderice.
"Essa é a Folha de S.Paulo, que potencializa porque realmente eu sou uma ameaça à corrupção", disse.
O presidenciável criticou também reportagem da Folha de S.Paulo da última semana, mostrando a atuação de empresários para impulsionar notícias falsas sobre seu adversário, Fernando Haddad (PT), no WhatsApp.
"Foi a Folha que inventou que eu teria participação junto com empresários gastando aí até R$ 12 milhões cada um para impulsionar fake news contra o PT aqui no Brasil", disse.
Reportagem da Folha de S.Paulo publicada na quinta-feira (18) mostrou que empresas estavam comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp e preparavam uma grande operação para esta semana.
O tema tornou-se alvo de apuração da Polícia Federal, que abriu investigação após pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Fonte: Diário do Nordeste
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