Os deputados das duas legendas colocaram o presidente da Câmara contra a parede: ou ele abre o processo de impeachment contra Dilma Rousseff ou eles retiram o apoio que têm dado a Cunha.
Embora o grupo negue publicamente o teor da conversa, Cunha topou, mas com uma condição: vai assinar a favor do impeachment o mais perto possível de 24 de novembro.
A data não foi escolhida à toa: será neste dia que o Conselho de Ética vota admissibilidade do pedido de abertura de processo pela cassação de Cunha.
Sem os votos do PSDB e do DEM, e sem o apoio deles daqui até lá, Cunha está liquidado.
Sampaio, o líder do PSDB, está neste momento reunido com a bancada tucana, que ainda precisa chancelar a negociação e decidir se fica com Cunha ou com o decoro.
Por Lauro Jardim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário