
De acordo com a 14ª DP (Leblon) foi realizada uma guia de remoção de cadáver e o corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). A perícia fez a necropsia e atestou a morte como indeterminada. A Polícia Civil liberou o corpo, logo em seguida, para retirada pelos familiares.
Valladares foi apontado por outros delatores da empreiteira como um dos negociantes de R$ 30 milhões de propina para Aécio atuar a favor dos Projetos do Rio Madeira — Usinas Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia — e, assim, atender interesses da empreiteira e também da Andrade Gutierrez.
O executivo contou que a empreiteira pagava prestações de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões, repassados pelo Setor de Operações Estruturadas, o departamento de propinas do grupo, para “Mineirinho”, codinome atribuído a Aécio.
Sobre Lobão, o delator afirmou que o ex-ministro recebeu R$ 5,5 milhões para rever o leilão da usina de Jirau e a Odebrecht assumir o empreendimento. Valladares contou que “Esquálido”, como era conhecido, teria cobrado uma contrapartida após reunião com os executivos da empreiteira.
Ainda não há informações sobre o enterro de Henrique Valladares.
Metropoele (Com informações da Agência Estado)
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