O Ceará já registra mais 170 mil pessoas desligadas de empregos formais em cinco meses, de acordo com dados do Cadastro Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia. De janeiro a maio, foram 170.404 demissões e 133.015 admissões.
Mesmo quando analisado apenas o mês de maio, os números ainda são altos: foram 23.823 empregados desligados no último mês, contra apenas 14.347 contratados.
A diferença entre admissões e demissões gerou um saldo de empregos negativo em 9.476 empregos formais em maio. Se somados os cinco primeiros meses do ano, o Ceará demitiu mais que contratou, com saldo de 37.389 vagas a menos.
No Nordeste, o Ceará foi o terceiro estado com mais desligamentos e o segundo com menos vagas de trabalho em maio. Ao todo foram 136.125 pessoas desligadas e 50.272 mais demissões que admissões. Em primeiro lugar aparece Bahia, com 17.033 de saldo negativo e 41.697 trabalhadores demitidos. Em segundo, Pernambuco, com 23.839 funcionários desligados. No número de vagas, Pernambuco é o terceiro, com 6.952 empregos a menos.
Das cinco regiões do País, Nordeste é a terceira em desligamentos e vagas de emprego a menos em maio, perdendo apenas para Sudeste e Sul, respectivamente. No Sudeste já são 550.419 desligados e 180.466 mais demissões que admissões. No Sul são 223.853 desligados e 78.667 empregos fechados.
O setor que mais sofreu em maio no Ceará foi o de serviços, com 11.716 desligados e 3.640 vagas a menos. Em segundo aparece o comércio, com 4.894 desligados e 2.308 mais demissões que admissões. Em terceiro indústria, com 4.284 desligados e 2.757 de saldo negativo para vagas; em quarto construção, com 2.361 desligados e 573 trabalhos a menos. Agropecuária foi o menos afetado, com 568 desligados e 198 vagas fechadas.
*O Povo Online
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