quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Itaú e Bradesco reconhecem que a tecnologia blockchain será essencial para integração bancária

ITAÚ E BRADESCO RECONHECEM QUE A TECNOLOGIA BLOCKCHAIN SERÁ ESSENCIAL PARA INTEGRAÇÃO BANCÁRIA

Bastante abordada e aplicada na China ultimamente, a tecnologia blockchain também têm chamado a atenção de importantes instituições financeiras aqui no Brasil. Esses bancos reconhecem os processos de inovação e mostram-se conscientes da importância da blockchain para o cenário financeiro nacional e internacional, principalmente no que diz respeito à integração bancária.

Na última quarta, 30, representantes de tecnologia do Banco Itaú e do Bradesco participaram de um evento em São Paulo no qual se reuniram com a IBM para debater justamente o uso da blockchain e os benefícios potenciais da tecnologia.

O painel - realizado na IV Conferência Blockchain - foi intermediado pelo jornalista do Estadão, Guilherme Horn, e contou com a presença das seguintes figuras: Renato Lopes do Itaú Unibanco, Alberto Miyazaki da IBM, Leonardo Ribeiro da CIP, George Smetana do Bradesco e Gracianne de Moura Santos da WIPRO.

Ao longo da "conversa", os representantes das entidades bancárias defenderam que a associação do sistema financeiro com a blockchain pode ser necessária para aprimorar a integração bancária entre as instituições e garantir a segurança nas operações. No entanto, eles também ressaltaram que os desenvolvedores precisarão evoluir ainda mais em processos de interoperabilidade entre as plataformas para que as mesmas se comuniquem entre si e os benefícios da tecnologia descentralizada sejam realmente aproveitados.




“Hoje, cada uma nasce buscando um propósito, mas no futuro, independente da tecnologia, teremos interoperabilidade e elas vão se falar”, disse Alberto Miyazaki da IBM.



Indo de encontro à declaração acima, Renato Lopes, do Itaú Unibanco, afirmou que a "interoperabilidade entre as redes será fundamental" e que é somente por esse caminho que outras grandes empresas serão impulsionadas a adotar a tecnologia em escala industrial.

Complementando as "discussões", George Smetana, especialista do Departamento de Pesquisas e Inovação do Bradesco, mostrou-se mais preocupado com a coordenação e o controle desses sistemas com a nova tecnologia. Segundo ele, dependendo da maneira como for formado o ecossistema das blockchains, a governança das redes funcionará de determinada maneira.




“A substituição de tecnologias antigas por novas deve ser vista como natural. Porém, para que todo o ambiente trabalhe em harmonia, deve haver governança”, declarou em concordância Gracianne de Moura Santos da WIPRO, defendendo que é exatamente a governança que irá proporcionar harmonia ao ecossistema.



Fonte: CriptoFácil

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Prefeitura de Tauá