“Quantas vezes a BR-020, que vai para Canindé, foi consertada? Várias vezes. Quanto se gastou numa estrada dessas? Milhões e milhões, e continuam com os mesmos problemas. Buracos e mais buracos. Eles consertam por um período, pois não é interesse de resolver definitivamente”, observou.
O deputado disse que o ideal seria a construção de estradas em concreto armado, a exemplo da Paraíba e Rio Grande do Norte. “Uma estrada dessas dura de mil a mil e quinhentos anos. “Por que não fazem isso? Porque acabam com a mamata. Eles não têm interesse de resolver de forma peremptória, decisiva, e a gente fica sofrendo, quebrando carro e sendo assaltado”, lamentou.
Ferreira Aragão criticou ainda os aditivos, que são as revisões realizadas em projetos de infraestrutura, pois só atrasam e encarecem obras públicas. Ele classificou de “enrolada” e afirmou que é uma maneira de burlar a lei. “No Brasil, a gente devia cobrar a obra sem aditivo, com dia para começar e terminar e com o valor que foi concorrido. Se você diz que faz uma obra com determinado valor, por que vai pedir aditivo?”, questionou.
O parlamentar comentou ainda a situação dos músicos de Fortaleza que estão tendo seus equipamentos musicais apreendidos pela fiscalização da Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) de Fortaleza. Na avaliação dele, há necessidade de uma revisão ou melhorias regras que integram a Lei do Silêncio, por parte da Câmara Municipal de Fortaleza. “São músicos perseguidos na noite. Tem uma lei em vigência em Fortaleza que persegue o músico, diz que está indo além dos 80 decibéis e, assim, tomam o instrumento do músico. Não é só um instrumento, mas um instrumento de trabalho”, avaliou.
*Com AL.
Admiro muito o trabalho deste homem pois um dia espero conhece-lo .
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