* Problemas odontológicos: falta dos dentes, próteses antigas e mal ajustadas e doenças da cavidade oral e das gengivas.
* Problemas de deglutição: com dificuldade para engolir alimentos mais sólidos, devido a patologias da garganta e do esôfago.
* Perda ou diminuição do paladar e do olfato (cheiro).
* Problemas psico-geriátricos: principalmente depressão, tristeza, desânimo, apatia e solidão.
* Uso de muitas medicações que podem trazer muitos efeitos colaterais e perda de apetite, bem como problemas gástricos, como azia e a gastrite.
* Não ter quem prepare as refeições, levando o idoso a preferir alimentos de mais fácil preparo e consumo, na maioria ricos em calorias e açúcar, pobres em vitaminas e proteínas.
No idoso com demência, o ato de alimentar-se pode ser ainda mais complicado, pois pela confusão mental e pela dificuldade de realizar até as mais simples tarefas, como "fazer seu próprio prato" e levar o garfo à boca, podem gerar estresse, cansaço para ele e para seus cuidadores. Acrescenta-se o fato de que, com o avanço da doença, o idoso tem cada vez mais dificuldade de mastigação e de deglutição de alimentos sólidos, o que pode provocar engasgos e tosse. Assim, é importante o cuidador observar quando o idoso engasga ou tosse ao comer, pois poderá estar iniciando um quadro de disfagia (dificuldade de engolir), mais comum em fases mais tardias da doença de Alzheimer.
O idoso deve possuir uma dieta equilibrada em carboidratos, proteínas e gorduras. A aceitação de vitaminas e minerais são essenciais por adequar diversas funções no organismo, atuando como antioxidante e prevenindo o envelhecimento e aparecimento de doenças.
Atitudes simples, como servir as refeições em local agradável (limpo, arejado, de preferência de cor clara, com piso não-derrapante, com mobiliário adequado e com espaço livre para facilitar a circulação das pessoas), sentar o idoso confortavelmente à mesa em companhia de outras pessoas (familiares, amigos, dentre outras pessoas), disciplinar e fracionar o consumo de alimentos estabelecendo horários (oferecendo refeições menos volumosas mais vezes ao dia), oferecer a eles refeições atrativas (combinar, de acordo com as recomendações para a faixa etária, alimentos construtores, energéticos e reguladores, oferecendo refeições coloridas) e saborosas (usar temperos naturais como alho, cebola, cebolinha, cheiro verde, salsa, orégano e outros, evitando, assim, o abuso do sal), e promover um contraste de cor entre os utensílios e o forro da mesa, melhoram o estado de ânimo do idoso, influenciando, positivamente, o seu apetite.
Pode-se, também, colocar um fundo sonoro neste ambiente, desde que a opção seja por músicas suaves e que atendam à preferência da faixa etária, pois o idoso tende a degustar os alimentos com mais tranqüilidade. Tais condutas proporcionam ao idoso mais prazer com a alimentação.
A adoção dessas condutas, associada ao domínio cognitivo dos fatores que afetam o consumo alimentar dos idosos, propiciará aos profissionais de saúde e as casas de amparo a Terceira Idade o investimento em intervenções que contribuirão, positivamente, para o consumo alimentar desse segmento populacional e, consequentemente, auxiliarão na melhoria do seu estado nutricional.
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