Promovido por representantes das 20 cidades do Sertão Central com o apoio de candidatos admitidos em concurso público para atuar no aparelho, o ato simbólico requereu a ativação do hospital que custou mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos do Estado, entre construção e aquisição de aparelhos.
“Esta é a demonstração da falência de um sistema que quer usar o péssimo exemplo de investimento e administração pública para justificar o retorno da CPMF com a promessa de angariar recursos para a saúde brasileira”, criticou o deputado Danilo Forte, único parlamentar federal presente no ato.
De acordo com Danilo, a preocupação, para além das muitas famílias que deixam de ser atendidas pelo hospital regional e a convocação dos concursados é o comprometimento do projeto de instalação da faculdade de Medicina tanto em Quixadá como em Quixeramobim. “Um dos motes para a instalação deste hospital foi a possibilidade dele servir como instrumento na qualificação dos jovens da faculdade aqui. Com este péssimo exemplo, a vinda do curso sem dúvidas fica comprometida”, disse.
Para o integrante o Movimento da Luta pela Terra, Acélio Coutinho, a população de todos os municípios da região lamenta ver este hospital de portas fechadas. “Queremos mostrar à sociedade que não foi aplicado uma injeção em um paciente aqui. Agora queremos o funcionamento desta unidade. Estamos cumprindo o nosso dever”, concluiu.
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