Mark Zuckerberg anuncia nascimento de filha e promete ação solidária

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e sua esposa, Priscilla Chan, anunciaram o nascimento da filha, chamada de Max. A divulgação foi feita nesta terça-feira, 1º de dezembro, por meio de uma carta e uma foto - ambas publicadas na rede social.

"Sua mãe e eu ainda não temos palavras para descrever a esperança que temos em dar futuro melhor para você. Sua nova vida é cheia de promessas, e esperamos que você seja feliz e saudável para explorá-la. Você já nos deu um motivo para refletir sobre o mundo em que nós esperamos que você viva.", inicia a publicação. "Como todos os pais, queremos que você cresça em um mundo melhor que o nosso atual", completa.

Saúde e pesquisa

"Hoje nós gastamos mais de 50 vezes mais como uma sociedade que trata as pessoas que estão doentes do que investimos em pesquisa para prevenir que as pessoas fiquem doentes em primeiro lugar. A maioria das pessoas morre de cinco coisas – doenças cardíacas, câncer, derrame, doenças neurodegenerativas e infecciosas – e nós podemos fazer um progresso mais rápido para esses e outros problemas". escreve.

Mark ainda fez uma promessa para ajudar a mudar esse cenário. "Uma vez que nós reconheçamos que nossa geração e a geração dos nossos filhos talvez não tenha que sofrer com doenças, temos coletivamente a responsabilidade de direcionar nossos investimentos um pouco mais na direção de fazer com que isto se torne uma realidade. Sua mãe e eu queremos fazer a nossa parte", ressalta.

Doação de 99% das ações ao longo da vida

Além de investimentos na área da saúde, Mark ainda afirmou que a esperança para a geração de sua filha seriam focadas em duas ideias: avançar o potencial humano e promover igualdade. "Nós daremos 99% de nossas ações do Facebook - atualmente avaliadas em cerca de US$ 45 bilhões - durante nossas vidas para fazer avançar esta missão", prometeu o criador do Facebook.

Questionamentos de Mark

Na carta Zuckerberg ainda faz provocações sobre diversos male que, na visão dele, merece atenção da sociedade:

"Nossa geração pode eliminar a pobreza e a fome?

Podemos promover ações com cuidados básicos com a saúde?

Podemos construir comunidades inclusivas e acolhedoras?

Podemos nutrir relações pacíficas e compreensivas entre as pessoas de todas as nações?

Podemos de verdade empoderar a todos - mulheres, crianças, minorias sem representação, imigrantes e os desconectados?

Se a nossa geração fizer os investimentos certos, a resposta para cada uma dessas perguntas pode ser "sim" - e tomara que isso aconteça dentro do seu tempo de vida.", destaca.


Redação O POVO Online