quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Deputados federais cearenses já se manifestam sobre o processo de impeachment de Dilma


A bancada cearense na Câmara de Deputados, em Brasília, começou a se manifestar, nesta quinta-feira (3), sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), acolhido, ontem, pelo presidente daquela Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Dez dos 22 deputados federais já se posicionaram diante do fato, As opiniões estão divididas.

Se declararam a favor da saída de Dilma do Palácio do Planalto os deputados federais cearenses Genecias Noronha (Solidariedade), Moses Rodrigues (PPS), Danilo Forte (PMDB), Moroni Bing Torgan (DEM) e Raimundo Gomes de Matos (PSDB).

Os que são contrários ao impeachment e que já declararam seu posicionamento publicamente são: José Guimarães, José Airton Cirilo, Odorico Monteiro e Luizianne Lins, todos do PT; além de Chico Lopes (PCdoB).

Em entrevista concedida já na manhã desta quinta-feira, o deputado federal Genecias Noronha foi enfático quanto ao seu posicionamento a favor do impedimento de Dilma em continuar a presidir o Brasil. Para ele, o governo federal está “estagnado”.

“O país está completamente parado. O que há é desemprego e inflação. O PIB deve ser negativo em mais de 3 por cento neste ano, e para o próximo ano a previsão é de um déficit perto de 4 por cento. O orçamento vai ter um déficit de R$ 117 bilhões para 2015. A classe mais pobre é a que vem sendo mais prejudicada, pois está perdendo o seu emprego”.

Em seguida, o deputado alega que Dilma foi responsável por um estelionato eleitoral.

“O governo nos deu um calote eleitoral em 2014 e está na hora de sair fora. Hoje foi o começo do fim do governo Dilma e da era do PT em governar este país”, concluiu.

Repercussão local

Na Assembleia Legislativa do Estado, o tema dominante na sessão desta manhã também foi o início do processo que pode gerar a saída de Dilma da Presidência da República. Em discursos inflamados, os parlamentares se posicionaram de acordo com suas cores partidárias.

A deputada estadual Doutora Silvana (PMDB) se manifestou pela saída da presidente, afirmando que as irregularidades no gasto de verbas públicas, as chamadas “pedaladas fiscais”, justificam o impeachment.

Outros como Elmano de Freitas (PT), Rachel Marques (PT) e Carlos Felipe (PCdoB) chegaram a tachar de “golpismo”,“retaliação” e “chantagem política” a atitude do presidente da Câmara, Eduardo Cuinha, de acatar o pedido de impeachment.

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