quarta-feira, 15 de maio de 2013

Chove em 129 cidades do Ceará, Groaíras teve a 5 ° maior chuva diz Funceme

Foto: Motinha Mota
A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) registrou precipitações em 129 municípios do estado. As chuvas mais fortes foram em Itapipoca (124.6 milímetros), São Gonçalo do Amarante (102), Paracuru (98), Pacujá (82.3), e Groaíras (80). Na Região Metropolitana de Fortaleza a maior precipitação ocorreu em Caucaia com 48 milímetros, logo em seguida Maranguape com 42 e Fortaleza com 24.

O motivo das precipitações, segundo a Funceme, é a passagem do ''Sistema Cavado de Altos Níveis'' que causa uma variabilidade no tempo no Ceará, em áreas do Oceano Atlântico e do Nordeste do Brasil. O sistema tem favorecido a formação de nuvens de chuva. Ainda de acordo com a Funceme além dessa variabilidade, também é observada a irregularidade das precipitações.
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Chuvas abaixo do normal
As precipitações observadas no Ceará durante o trimestre fevereiro, março e abril deste ano ficaram 46,4% abaixo da normal climatológica. Para o período, em todo o Estado, a média histórica é de 517,6 milímetros. Infelizmente, os registros da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) apontam que, em 2013, choveu somente 277,2 milímetros nesses três meses.

“Tínhamos claros sinais de que teríamos mais um ano com poucas chuvas. O importante é que alertamos o poder público e a sociedade desde o início do ano, quando mostramos que as condições termodinâmicas da atmosfera e dos oceanos indicavam maior probabilidade de chuvas abaixo da normal”, destaca Eduardo Sávio Martins, presidente da Funceme.

Na segunda quinzena do mês de abril, o Ceará foi afetado pela atuação da Zona de Convergência Intertropical – que é o principal sistema meteorológico indutor de chuvas no Estado – e foram registradas fortes precipitações em alguns municípios. Porém, devido à uma configuração desfavorável no Oceano Atlântico, o sistema se distanciou e as chuvas perderam intensidade.

“Essa irregularidade temporal é uma característica de anos secos. No trimestre fevereiro, março e abril, tivemos períodos sem registros de precipitações alternados por dias com chuva. Também é normal a irregularidade espacial, ou seja, observarmos diferenças significativas nos índices de chuva de cada macrorregião do Estado”, explica Martins.

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