quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Justiça entende que Luciano Hang não cometeu nenhum crime eleitoral em Bagé (RS), em 2020



O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, venceu mais uma vez na Justiça Eleitoral uma ação ajuizada pela Coligação Unidos por Bagé (PT, REDE, PSB e PCdoB), que buscava torná-lo inelegível. O julgamento ocorreu na segunda-feira, 12, na 7ª Zona Eleitoral de Bagé (RS).

Na ação, os partidos pediam a inelegibilidade do empresário, alegando abuso de poder econômico, pelo fato de ter se manifestado contra a burocracia do Partido dos Trabalhadores (PT) em live do prefeito da cidade, exibida ao vivo em seu Facebook. Ainda, alegavam que Hang teria interferido nas eleições municipais de Bagé, em 2020.

O Juiz de primeira instância reconheceu que “o discurso do empresário, embora bastante contundente, enquadra-se dentro do princípio constitucional da livre manifestação de pensamentos. As opiniões políticas do representado, inclusive bastante conhecidas do eleitorado, situam-se dentro da dialética democrática”.

Nesta mesma ação, os partidos tentaram anular o resultado da eleição municipal, alegando suposto abuso de poder político pelo fato do Presidente da República, Jair Bolsonaro, ter se manifestado a favor do candidato reeleito que derrotou o adversário do PT.

Entretanto, a sentença confirmou não se tratar de abuso de poder político, pois considerou que “faz parte das campanhas eleitorais angariar apoio de importantes figuras políticas”.

Para o empresário Luciano Hang, a vitória na Justiça não é somente para a população de Bagé, mas para o Brasil. “O povo fez a escolha certa nas urnas e a Justiça ficou a favor da liberdade de pensamento e expressão. A esquerda quando não ganha democraticamente, tenta ser eleita no tapetão. Mas, não foi dessa vez”, comenta.

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