domingo, 25 de março de 2012

Orelhões caem no ostracismo, operadora tem novos planos para o futuro deles.

 
Enquanto o prefeito de Caririaçu inaugura telefones públicos, em Sobral eles estão sem manutenção há anos. Sujos, e boa parte deles sem funcionalidade, os aparelhos pouco são procurados depois da expanção da telefonia celular e internet.
Ele tem pouco mais de 40 anos e foi criado por uma arquiteta chinesa em São Paulo, em 1971, mas agora sofre com a inovação tecnológica. O chamado “orelhão”, nome dado à proteção do telefone público, que lembra a parte proeminente do aparelho auditivo, vai caindo no ostracismo.
Nos anos 90 a operadora cearense ainda mantinha funcionários responsáveis pela limpeza e higienização dos aparelhos, mas hoje o que se vê, são aparelhos sendo destruidos pelo tempo e logo devem virar peças de museu. Em alguns bairros de Sobral eles ainda são procurados, mas em alguns casos recebem chamadas, mas é imposssível efetuá-las..
Em Sobral, quem ainda precisa usar um orelhão, seja por economia ou por outro motivo, esbarra na falta de manutenção e depredação dos equipamentos.
Operadora estuda revitalizar os aparelhos
O Brasil tem hoje mais de um milhão de telefones públicos. A operadora da maioria desses aparelhos no País, planeja oferecer internet banda larga gratuita se houver patrocínio para os novos equipamentos, caso contrário, a saída seria vender cartões com senhas de acesso. A velocidade seria de até 2 Megabits por segundo, ou seja, o dobro do que propõe o polêmico Plano Nacional de Banda Larga. E o sinal poderia ser captado num raio de até 50 metros em torno de cada orelhão. Em alguns aparelhos de Sobral, já tem uma mensagem informando, “novidades em breve para os orelhões”.

Foto e texto: Wellington Macedo 

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