segunda-feira, 27 de julho de 2015

Danilo Forte percorre o interior para palestras sobre a anistia rural

Encontro em Jaguaribe - agricultores2
Mesmo no recesso parlamentar, iniciado no último dia 17, o deputado federal Danilo Forte tem intensificado sua visitas pelo interior do Estado. Entre as ações do parlamentar está a realização de seminários com agricultores. A principal demanda do peemedebista é debater com agricultores acerca do projeto de lei que perdoa as dívidas de trabalhadores do campo.

O interesse pelo assunto encabeçado pelo parlamentar cearense tem lotado encontros promovidos com a presença de Danilo nas sedes dos Sindicados dos Trabalhadores Rurais das cidades de Limoeiro do Norte, Jaguaribe e Jaguaribara, com a presença de agricultores de outras cidades como Russas, Quixeré, São João do Jaguaribe, Palhano e Alto Santo.

“Foi na agricultura que países como os Estados Unidos encontraram forças para superar suas crises”, lembrou Danilo. Ainda segundo ele, no Brasil, há mais de 15 anos, não tem políticas de incentivo à irrigação, por exemplo. “Não podemos viver dependentes ou à mercê de benécias sociais do governo. O Brasil precisa de um gerenciamento de suas riquezas”, disse ele.

Perdão das dívidas

De acordo com o parlamentar cearense, o projeto de anistia dos trabalhadores (1356/15) prevê o perdão àqueles agricultores que contraíram empréstimos juntos aos bancos (públicos ou privados) entre 2013 e 2014, abaixo de R$ 50 mil. “Fizemos um cálculo junto ao Banco do Nordeste e vimos que e a média dessas dívidas chega a 13 mil. O montante não chega a 163 milhões de reais. Entendemos que esse não é um valor exorbitante perante um governo que arrecada trilhões”, explicou o deputado autor do projeto.


Danilo garante ter buscado o apoio da bancada nordestina ao projeto, que deverá ser votado em até seis meses. Contudo, devido à pressa do governo de renegociar as dívidas dos grandes consumidores de energia do País o parlamentar encaminhou uma emenda à Medida Provisória 677, de teor semelhante ao projeto de lei inicial do próprio Danilo, para tentar antecipar o
perdão aos trabalhadores. Danilo argumenta que “muitos dessas dívidas foram contraídas sem a intensão desses trabalhadores. Mas adquiridas devido a um problema climático: ausência de chuvas nos últimos anos”.

Durante os encontros muitos dos trabalhadores reclamam que os bancos públicos não querem renegociar dívidas, mesmo que os agricultores estejam amparados por leis já existentes que se assemelham a proposta de Danilo Forte. Segundo eles, os bancos alegam “não existir essa política aos agricultores”, o que resulta em acúmulos de dívidas trabalhadores do campo que não dispõe de retorno favorável pelo que plantaram. Danilo defende maior participação do Ministério Público em casos que se comprovem a dificuldade dessas casas de crédito, até mesmo públicas, de renegociar dívidas mesmo com leis já existentes e apontando às propostas que o parlamentar defende em Brasília.

*Assessoria

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