Mais agricultores familiares foram contemplados, nesta quarta-feira (8), em Cruz, pelo Programa de Regularização Fundiária, realizado pelo Governo do Ceará. Na oportunidade, foram entregues 344 títulos de propriedade rural. O momento contou com a presença do assessor de Relações Institucionais da Casa Civil do Ceará, Nelson Martins.
“São novas 344 famílias que terão a posse e a propriedade da sua terra e que, evidentemente, poderão ter acesso ao crédito, ter acesso às políticas da agricultura familiar e conseguir se desenvolver e crescer cada vez mais. Tudo que é de riqueza vem da terra. A gente já tem 115 mil famílias beneficiadas e o recurso garantido para universalizar”, destacou Nelson Martins.
Mais de 3.500 imóveis rurais foram medidos em Cruz e cerca de 96% não possuíam documento. Em todo o Ceará, mais de 241 mil propriedades rurais já estão cadastradas pelo Programa de Regularização Fundiária. Dessas, mais de 115 mil receberam a titulação.
“Esse serviço é fundamental para o desenvolvimento dos municípios. Hoje, estamos entregando o documento da terra de vocês. O Ceará é o estado que mais avançou no processo de regularização fundiária, não só no Brasil, mas na América Latina. Já trabalhamos em 136 municípios, e agora já foram aprovados mais R$ 58 milhões para universalizar em todo o estado”, afirmou o superintendente do Instituto do Desenvolvimento Agrário do Ceará (Idace), Wilson Gonçalves. A previsão é chegar a 312 mil imóveis cadastrados.
Jonas Muniz, prefeito de Cruz, reconheceu a importância do trabalho realizado pelo Governo do Ceará para o desenvolvimento da agricultura. “O Estado tem se preocupado muito com a entrega desses títulos porque as pessoas passam a ser proprietárias de suas terras, passam a pegar créditos nos bancos, e ajuda a desenvolver o campo. Então, é muito importante os governos valorizarem o homem do campo”, disse.
São beneficiados com o programa agricultores familiares com imóveis rurais até 200 hectares. João da Silveira, 61, foi um dos 344 agricultores familiares a receber o documento. O senhor, que planta milho, feijão, e já criou abelha para produção de mel, disse que pretende usar a regularização para investir na propriedade. “Vou tentar um empréstimo. Agora, não preciso mais da assinatura de ninguém. É só alegria”, comemorou o agricultor.
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