Para Maria Sílvia, os recursos públicos, que constituem a base dos empréstimos do BNDES, devem ser aplicados em projetos que resultem em benefícios para a sociedade. Cabe ao banco financiar projetos cujos retornos sociais superem os retornos privados, afirmou.
Ao receber hoje (1º) o cargo do economista Luciano Coutinho, Maria Sílvia lembrou que chegou ao BNDES em 1991 como assessoria especial de desestatização do então presidente da instituição, Eduardo Modiano, tornando-se em seguida a primeira mulher a ocupar uma diretoria na casa. “Voltar agora, como primeira presidente em 64 anos de existência [do banco], me traz muito orgulho e alegria e ao mesmo tempo aumenta o meu senso de responsabilidade”, afirmou Maria Sílvia.
Ela disse acreditar que a atual crise econômica pode representar uma possibilidade para levar o país a um futuro melhor e ressaltou que o BNDES tem um importante papel a desempenhar nesse processo.
A questão socioambiental deve permear todos os projetos, disse a nova presidente do BNDES, que defendeu também o fortalecimento do mercado privado de empréstimos de longo prazo.
De acordo com Maria Silvia, a área prioritária de financiamento será a infraestrutura. “O país precisa qualificar sua infraestrutura logística para acelerar o crescimento da economia.” Outra área importante à qual ela pretende dar foco é a de energias alternativas.
Fonte: Diário do Nordeste
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