(Divulgação)
O Copam (Câmara de Atividades Minerárias do Conselho Estadual de Política Ambiental), da secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais, aprovou em dezembro do ano passado a ampliação das atividades do complexo Paraopeba, que inclui a mina Córrego do Feijão, cuja barragem foi rompida nesta sexta (25).
A aprovação, com um licenciamento único e mais rápido, foi obtida através de uma diminuição, sem explicação, do potencial de risco da barragem, segundo pesquisadores.
O caso foi discutido em reunião extraordinária do órgão. Segundo a publicitária Maíra do Nascimento, 32, membro do movimento Águas e Serras de Casa Branca, que trabalha para preservar a biodiversidade da região, o processo foi feito de forma irregular.
O licenciamento deveria ter sido realizado em três fases —de licença prévia, de instalação e de operação—, mas foi feito de uma só vez. “Foi aprovado a toque de caixa, para poderem começar a operar logo”, diz.
Membros do movimento pediram vistas do processo, apontando irregularidades, mas não foram atendidos. (…)
Por Phillippe Watanabe e Júlia Zaremba, na Folha.
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