terça-feira, 5 de abril de 2016

Deputada Aderlânia alerta que a crise econômica é muito pior para as mulheres

A crise econômica que assola o Brasil mais intensamente desde a reeleição da presidenta Dilma Rousseff freia o desenvolvimento do País, traz insegurança à população e sofrimento para as famílias mais pobres, é o que destaca a deputada estadual Aderlânia Noronha (SD/CE). A parlamentar sabe que as categorias formadas por mulheres, são as mais atingidas, e vítimas do desemprego e das consequências da incompetência do governo do PT: as mulheres, que são as que mais perderam postos de trabalho em 2015. Aderlânia destaca que de acordo com o IBGE, só neste ano, 260 mil pessoas deixaram seus trabalhos. Sabe quantas são mulheres? Quase 200 mil brasileiras, ou 77% dos novos desempregados. Mais um golpe contra nós, sujeitas a toda sorte de vulnerabilidade e injustiça social. Para piorar, o rendimento das que estão empregadas também diminuiu.


A média do rendimento feminino hoje é de R$ 880,00, contra R$ 788,00 do fim do ano passado. Esse cenário, todas sabemos, causa sofrimento a milhares de famílias que têm na figura feminina a chefe da casa e responsável pela maior parte da renda familiar. “Crises momentâneas qualquer nação pode passar. Porém, as atitudes do governo Dilma nos dão convicção que a situação está piorando a cada dia, deixando todos os brasileiros, em especial as mulheres mais pobres, em situação de grande vulnerabilidade”, lamentou. Hoje é quase um milhão de mulheres que procuram trabalho em vão. “Todas nós precisamos lutar para mudar esse cenário. Garra na adversidade nunca nos faltou”, comentou!

O corte de vagas de trabalho com carteira assinada continuou forte em fevereiro deste ano de 2016. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no mês passado as demissões superaram as contratações em 104.582 empregos. Este foi o pior resultado para o mês de fevereiro desde o início da série histórica, em 1992, ou seja, em 25 anos. Até então, o maior número de demissões havia sido registrado em 1999 (78.030 vagas fechadas). Os números foram divulgados pelo Ministério do Trabalho . O Brasil registrará o maior salto na taxa de desemprego entre as grandes economias do mund e, durante o ano, 700 mil brasileiros devem perder seus trabalhos.

Os dados foram publicados pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), que, em seu informe anual, aponta para o aumento do desemprego no País para 7,7% e alerta que a crise econômica levará a uma "queda severa" no mercado de trabalho. O Brasil será responsável por um a cada três novos desempregados em 2016 no mundo. No total, 2,3 milhões de postos de trabalho serão destruídos no mundo. Desses, 700 mil no Brasil. O mercado brasileiro ainda responderá por mais de um terço de todo o desemprego latino-americano. Em comparação a 2014, serão 1,2 milhão de novos desempregados no Brasil.


* Com Jonas Mello

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