“O governo Michel Temer, se existir, será de curto prazo, portanto vai ter que ter agilidade e velocidade muito maiores que o ritmo normal da política”, avaliou.
Para Jucá, a votação do impeachment é um “bom sinalizador”. “Foram 367 votos, número expressivo bem maior que a necessidade de 308 votos para aprovar uma emenda constitucional. A base começa a se desenhar”, disse.
O peemedebista disse que, ainda que o PSDB não aceite participar formalmente da gestão Temer, ajudará na Câmara. “Se quer ou não quer cargo na máquina administrativa é um direito do PSDB. O fundamental é ter na base parlamentar, e isso já está definido.”
Ele acha que “já passou do ponto” a possibilidade de que a ação de Lula e do partido consiga reverter votos no Senado para impedir que Dilma seja afastada.
Para ele, o PT tem de sair do Poder, se reciclar para daqui a alguns anos tentar se apresentar novamente à sociedade”. “Política é mudança”, disse, ao final de cerimônia de premiação no Fórum Empresarial, em Foz do Iguaçu (PR).
* Da Coluna Painel no Blog da Folha.
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