Durante a chamada “semana santa” tradicionalmente se fala muito na páscoa, pois nessa data é celebrada a morte de Jesus. Mas o que é a páscoa? O que tem haver a páscoa com o coelho e ovos?
Segunda a Enciclopédia Digital Wikipédia, a tradição do Coelhinho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e o início do século XVIII. Segundo o site ainda mostra que no Antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. E que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução, e a Páscoa marca a ressurreição, vida nova, tanto entre os judeus quanto entre os cristãos. O chamado ovo de páscoa foi acrescentado também, por motivos semelhantes, por simbolizar a fertilidade, o nascimento de uma nova vida.
Mas a verdade é que a história da páscoa é nos contada verdadeiramente pela bíblia, é nela que vamos buscar seu verdadeiro significado. A Páscoa judaica foi o marco histórico da libertação do Egito. Israel deixou de ser um povo escravo para ser uma nação livre. Na noite da libertação, Deus ordenou que houvesse um cordeiro sem defeito para cada família. O cordeiro deveria ser morto e seu sangue passado nos batentes das portas. O cordeiro assado deveria ser comido com ervas amargas. Essa era a Páscoa do Senhor. Esse relato foi registrado em Êxodo 12.1-14. Então foi estabelecido por estatuto perpétuo que os judeus deveriam anualmente celebrar a páscoa celebrando a libertação do povo do cativeiro egípcio.
Como vemos pela Bíblia o único animal envolvido na cerimônia da páscoa era o cordeiro que era morto e era servido como uma refeição para a família. No mês da saída do povo Egito (nisã-abibe) que era o primeiro mês do calendário judaico. O cordeiro morto devia ser sem defeito, macho, e do primeiro ano. Então vemos que coelho e ovo não tem nada a ver com a verdadeira páscoa bíblica, é uma tradição mentiroso, que desvirtua o verdadeiro sentido da páscoa.
Hoje como cristãos não sacrificamos mais um cordeiro, porque Jesus o cordeiro de Deus (João 1.29) já foi sacrificado de uma vez para sempre em nosso lugar. Por isso não celebramos mais a páscoa como os judeus faziam, tão pouco precisamos de coelhos ou ovos, isso hoje é usado tão somente para dar lucro no comércio. Deus nos tirou do cativeiro do pecado pelo sangue de Jesus. A morte de Cristo pagou nossos pecados e nos trouxe libertação.
I Coríntios 15.3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
Jesus hoje é a nossa páscoa, foi o cordeiro sacrificado por nós.
I Coríntios 5. 7 “...Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós”.
Sua morte na cruz não foi um acidente, estava nos eternos propósitos de Deus, só seria possível salvação se a pena dos nossos pecados fosse pago, isso cristo fez na cruz. Hoje celebrando a morte de Cristo participamos da ceia do Senhor onde pão representa o corpo de Cristo, e o vinho, o Seu sangue (l Co 11.23- 1 27). Hoje não carregamos um Cristo morto, vencido na cruz, mas um Cristo que ressuscitou e está vivo e é poderoso para salvar a todo aquele que nele crer.
Apocalipse 1.17,18 ... Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.
Pr. Eronildo Rodrigues.
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Eronildo Rodrigues
Cursou Teologia no Seminário Teológico Batista do Ceará.
Atualmente é pastor da Primeira Igreja Batista em Groaíras.
Sobre o Colunista:
Cursou Teologia no Seminário Teológico Batista do Ceará.
Atualmente é pastor da Primeira Igreja Batista em Groaíras.
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