Domingos Neto caiu em campo atrás dos 20 deputados da bancada do PROS. Excluindo logicamente o próprio líder, Givaldo Carimbão, seu alvo eram os 19 deputados restantes. O problema é que até o final do dia, o parlamentar cearense só tinha conseguido a adesão de mais 4 deputados federais para a sua tarefa de derrubar Carimbão da liderança do PROS. Ou seja, só a bancada cearense – Edson Silva, Ariosto Holanda, Vicente Arruda e Antonio Balhmann, além do próprio Domingos Neto tinham assinado o documento propondo uma nova eleição para a liderança do PROS.
Ao saber da manobra para destitui-lo, o líder Givaldo Carimbão ficou irado. Consolou-o, o fato da bancada do resto do Brasil ter permanecido leal a ele. Mesmo assim, Carimbão vai convocar uma reunião na terça,12, para explicar o que está ocorrendo e as razões da direção nacional do PROS está exigindo a troca do ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira.
A reação imediata de Givaldo Carimbão é propor uma saída excludente: ou ele fica na liderança e no PROS, se tiver razão, ou o governador Cid e seu grupo perdem imediatamente o controle do PROS no Ceará. Também irá explicar as verdadeiras razões de Cid não querer entregar o ministério da Integração Nacional, aceitando uma substituição por um quadro do partido.
Hoje, no cabo de guerra da força interna, Cid está fragilizado e é inimigo pessoal do presidente nacional do partido, Eurípedes Junior, após discutir com ele ao telefone, e chamá-lo de “maloqueiro”. Pelo menos, isso vem sendo testemunhado por Eurípedes em conversas reservadas em Brasília.
Fonte: Ceará News7
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