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segunda-feira, 13 de junho de 2022

Número de açudes sangrando no Ceará é o maior dos últimos anos

 



Nesta segunda-feira (13) são 44 açudes sangrando e 11 acima de 90%

O ano de 2022 foi marcado por bons números de pré estação, quadra chuvosa e pós-estação. Os reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) contabilizam volume de total de 7,27 bilhões de metros cúbicos, valor que representa 39,1% da capacidade total de armazenamento de açudes estratégicos do Estado.

Os bons índices fizeram com que o número de açudes sangrando no Estado do Ceará fosse o melhor dos últimos 13 anos. Atualmente são 44 açudes sangrando e 11 açudes acima de 90%. Estão sangrando os açudes: Itapebussu, Malcozinhado, Aracoiaba, Catucinzenta, Caldeirões, Diamantino II, Jenipapo, Itapajé, Gameleira, Germinal, Barragem do Batalhão, Macacos, São Domingos II, Junco, Rosário, Itaúna, Penedo, Batente, Gangorra, Muquém, Ubaldinho, Cauhipe, Olho d’Água, Tijuquinha, Riachão, Angicos, Gavião, Poço Verde, Pacoti, São Vicente, Pacajus, Quandú, Acarape do Meio, Frios, Várzea da Volta, Mundaú, Tucunduba, Ayres de Sousa, Amanary, São José I, Sobral, São Pedro Timbaúba, Santo Antônio de Russas e Acaraú Mirim.

Outros 11 açudes estão próximos de verter, com números acima dos 90%, são eles: Araras, Curral Velho, Do Coronel, Faé, Maranguapinho, Pau Preto, Pesqueiro, Sitios Novos,Taquara, Trapiá III e Valério.

De acordo com a Cogerh, o último cenário superior ao atual aconteceu em 1º de junho de 2009, quando eram 98 sangrando e 14 com capacidade acima dos 90%.

Volume armazenado

Dois dos três maiores açudes cearenses receberam bons aportes em 2022. O Castanhão se encontra hoje com 24,41% e o Orós com 50,79%. A exceção é o Banabuiú, que aportou apenas 9,67% e é um dos principais açudes da região, que é a única que se encontra com menos de 20%.

De acordo com o secretário dos Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, “o que fez o nível do açude Castanhão subir de 8% para quase 24% foram as chuvas. O reservatório pegou mais de 1 bilhão de m3, deixando o seu nível atual em 1,6 bilhões de m3. Do volume adquirido, nem 10% foi proveniente do São Francisco.”

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