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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Lula faz parte do passado do país, diz Sérgio Moro em entrevista à Rádio Jornal Caruaru

Juiz Sergio Moro

Sérgio Moro foi entrevistado pela Rádio Jornal (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro cedeu uma entrevista para a Rádio Jornal Caruaru na manhã desta segunda-feira (2) para falar sobre a campanha do pacote anticrime. A proposta busca mudar a legislação elaborada pela Ministério da Justiça e Segurança Pública que está em tramitação no congresso nacional.

O objetivo do projeto é ter mais efetividade para combater a corrupção, crimes organizados e crimes violentos. Durante a entrevista, Sérgio Moro afirma que está com boas expectativas para que o projeto seja aprovado. "Estamos tomando várias ações importantes na área da segurança pública. Para que possamos avançar mais na redução da criminalidade, precisamos ter o apoio do legislativo. Apresentamos esse projeto do pacote anticrime no congresso e houve essa expectativa do projeto ser votado ainda essa semana. Nós acreditamos que poderemos avançar muito nessa área da segurança pública".

O ministro ainda destacou a redução da criminalidade devido aos governos estaduais e federal. "Um dos principais fatores se deve às ações do governo federal. O crime se combate de várias maneiras. Uma delas é reduzir a impunidade", afirmou.

Ao ser questionado sobre qual das modificações de lei propostas pelo projeto anti crime o ministro destacaria, Sergio Moro apontou três, dentre eles o julgamento em 1ª instância. "Um dos fatores que estimula a prática de crimes é a impunidade. Nós propomos que a decisão do júri passe a valer na primeira instância. Quando alguém é condenado, ele já começa a cumprir a pena", explica ele.

Em relação a discussão da prisão em 2ª instância que será discutida no próximo ano, o ministro afirma que gostaria de vê-la aprovada o quanto antes. "É uma questão simples, mas as coisas devem acontecer. Se alguém foi absolvido de um crime, a pessoa fica tranquila. Mas se a pessoa foi condenada, ela precisa sofrer as consequências, senão o sistema não funciona".

Ao fim da entrevista, ao ser questionado se via a soltura do ex-presidente Lula como uma ameça para a ordem pública, Sérgio Moto disse que não gostava de falar sobre o assunto."O ex-presidente Lula, eu nem gosto muito de falar dele. Sinceramente ele faz parte do meu passado e do passado do país", finaliza.

*interior.ne10.uol.com.br

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