O ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro cedeu uma entrevista para a Rádio Jornal Caruaru na manhã desta segunda-feira (2) para falar sobre a campanha do pacote anticrime. A proposta busca mudar a legislação elaborada pela Ministério da Justiça e Segurança Pública que está em tramitação no congresso nacional.
O objetivo do projeto é ter mais efetividade para combater a corrupção, crimes organizados e crimes violentos. Durante a entrevista, Sérgio Moro afirma que está com boas expectativas para que o projeto seja aprovado. "Estamos tomando várias ações importantes na área da segurança pública. Para que possamos avançar mais na redução da criminalidade, precisamos ter o apoio do legislativo. Apresentamos esse projeto do pacote anticrime no congresso e houve essa expectativa do projeto ser votado ainda essa semana. Nós acreditamos que poderemos avançar muito nessa área da segurança pública".
Ao ser questionado sobre qual das modificações de lei propostas pelo projeto anti crime o ministro destacaria, Sergio Moro apontou três, dentre eles o julgamento em 1ª instância. "Um dos fatores que estimula a prática de crimes é a impunidade. Nós propomos que a decisão do júri passe a valer na primeira instância. Quando alguém é condenado, ele já começa a cumprir a pena", explica ele.
Em relação a discussão da prisão em 2ª instância que será discutida no próximo ano, o ministro afirma que gostaria de vê-la aprovada o quanto antes. "É uma questão simples, mas as coisas devem acontecer. Se alguém foi absolvido de um crime, a pessoa fica tranquila. Mas se a pessoa foi condenada, ela precisa sofrer as consequências, senão o sistema não funciona".
Ao fim da entrevista, ao ser questionado se via a soltura do ex-presidente Lula como uma ameça para a ordem pública, Sérgio Moto disse que não gostava de falar sobre o assunto."O ex-presidente Lula, eu nem gosto muito de falar dele. Sinceramente ele faz parte do meu passado e do passado do país", finaliza.
*interior.ne10.uol.com.br
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