Conforme explicou o parlamentar, o plástico é produto de uma parceria entre a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, e a Escola Politécnica, ambas unidades da USP. “Os pesquisadores desenvolveram uma técnica que utiliza o gás ozônio para processar o amido e melhorar as propriedades do plástico, resultando num produto mais transparente e resistente, podendo ser usado em diversos tipos de embalagens”, explicou.
Salmito disse enxergar no produto mais uma oportunidade de indústria para o Ceará, visto a vocação para a produção de mandioca. “Somos produtores desta matéria-prima, portanto, poderemos atrair indústria para a produção deste plástico biodegradável, promovendo a interlocução entre empresários, universidades, produtores e governo”, apontou.
O deputado lembrou que o Ceará já vem buscando oportunidades de gerar emprego e renda, potencializando as vocações de cada região. “Apoiamos as atividades do Complexo Portuário do Pecém, o novo Distrito Industrial de Horizonte, assim como o de Maracanaú, o hub aéreo no Aeroporto Internacional de Fortaleza, o turismo religioso do Cariri, mas precisamos chegar também ao semiárido, envolvendo ciência e tecnologia”, ponderou.
Em aparte, o deputado Lucílvio Girão (PP) parabenizou o colega deputado pela preocupação com o desenvolvimento sustentável do Estado. “A sua experiência e capacidade nos faz enxergar as mais diversas possibilidades de movimentar a economia cearense aproveitando o que temos de melhor e com os cuidados necessários com o meio ambiente”, elogiou.
Já o deputado Marco Sobreira (PDT) reconheceu a importância da produção deste tipo de plástico e o fato dele ser biodegradável. “É muito importante que busquemos o desenvolvimento, mas de forma sustentável, procurando fontes renováveis. Já temos aqui no Estado cerveja produzida com mandioca e sei que esse é o futuro ideal para o nosso planeta, gerando renda e emprego para a população”, salientou.
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