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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Netflix já fatura mais que o SBT no Brasil e deve superar assinantes da NET


Ninguém discute que a Netflix mudou os hábitos de consumo de vídeo do brasileiro. A facilidade de assinatura, conteúdo farto e simplicidade de uso, aliada a uma ampliação do acesso à internet no país fez com que o serviço caísse no gosto do usuário. Mas exatamente qual é o tamanho do impacto da empresa no Brasil? A resposta é que a empresa já começa a se equiparar a canais de TV aberta no Brasil.

Uma investigação da coluna do jornalista Ricardo Feltrin revelou alguns números interessantes da Netflix no Brasil. A empresa não revela oficialmente sua base de assinantes no país; o único país que tem números específicos revelados é os Estados Unidos. No entanto, por meio de intermediários, a reportagem concluiu que a empresa tem cerca de 8 milhões de assinantes por aqui.

É um número considerável, que representa 6% da base total de assinantes no planeta, composta por 130 milhões de assinaturas. Apenas por questão de comparação, os Estados Unidos são responsáveis por cerca de 57 milhões de assinaturas deste total, mais de 7 vezes o número revelado para o Brasil.

Esses 8 milhões de assinantes acabam contribuindo com cerca de R$ 1,4 bilhão por ano com o faturamento da empresa, segundo a estimativa da reportagem. Talvez não pareça muito, mas já é consideravelmente mais do que fatura uma emissora como o SBT em um ano; a quantia é 50% a mais do que o faturamento da emissora de Silvio Santos.

Outra informação importante vinda desses 8 milhões de assinantes é que a Netflix caminha para se tornar maior do que as empresas de TV por assinatura. Hoje, apenas a NET, com 8,7 milhões de assinantes, tem mais usuários do que a Netflix; todas as outras empresas já foram deixadas para trás com folga.


A tendência é que a ultrapassagem aconteça em breve. A tendência de queda no número de assinaturas de TV paga tem sido observada a alguns anos, muito graças à popularidade da Netflix e a ascensão de outros serviços de streaming, que se tornaram mais e mais acessíveis com o passar dos anos, com apps pré-instalados em smart TVs, por exemplo.

Fonte: Olhar Digital

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