A empresa também registrou avanço do Ebitda de 1,5%, para R$328,1 milhões, mantendo os resultados operacionais quase em linha com os do ano anterior, porém com queda no lucro líquido afetado pelos resultados financeiros menores.
Apesar da queda nos embarques para o exterior, a Grendene manteve-se na liderança brasileira das exportações de calçados, posição que há mais de 15 anos, elevando a sua participação de 32,8, no período de 2017, para 33,5%. Nesse período, a companhia exportou 26,4 milhões de pares de calçados, com receita de US$ 116,2 milhões – menos 7,5% em relação aos nove primeiros meses do ano passado.
“No terceiro trimestre de 2018, o câmbio teve forte impacto positivo no resultado operacional, o que pode ser observado na elevação da receita unitária em reais por par exportado de 27,8% contra uma elevação em dólares de apenas 2,2%”, afirma Francisco Schmitt, diretor de Relações com Investidores da Grendene.
A empresa andou na contramão do mercado interno e registrou crescimento no volume de pares no terceiro trimestre e no período de janeiro a setembro, apesar da fraca demanda do setor de calçados. O volume de pares vendidos foi de 36,8 milhões no terceiro trimestre, com aumento de 1,1% em relação ao mesmo período de 2017.
Apesar do pequeno crescimento no volume de pares, no acumulado do ano ainda deve estar à frente do crescimento do mercado interno, avalia Schmitt
A Grendene manteve a expressiva geração de caixa operacional no ano em R$ 427 milhões, elevando o caixa líquido para R$1,8 bilhão e o bruto para R$ 1,9 bilhão, com aumentos de 8,5% e de 6,5% respectivamente em relação a 31 de dezembro de 2017.
(Egídio Serpa - DN)
Fonte: Sobral de Prima
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