Um levantamento feito pelo Jornal Folha de São Paulo mostra que, antes da unificação da campanha salarial dos bancárias, a greve mais longa da categoria foi em 1951, com 69 dias de paralisação. Segundo a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), 13.104 agências e 44 centros administrativos estão com atividades suspensas.
As dificuldades para quem precisa resolver pendências, realizar saques e outras transações que dependem do atendimento pessoal dos funcionários continuam e geram angústia para milhões de brasileiros. Os cearenses estão nesse contexto de sofrimento que ainda não tem data para acabar. O fim da greve esbarra no impasse das cobranças dos trabalhadores e resistência dos bancos.
Os bancários não abrem mão das reivindicações, como aumento de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%, participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90, piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880), décimo quarto salário e fim das metas abusivas e do assédio moral.
Como contraproposta, a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) ofereceu aumento de 7% e abono de R$ 3.500, com aumento real de 0,5% para 2017. Segundo a federação, o total apresentado na proposta para 2016 “garante aumento real para os rendimentos da grande maioria dos bancários e é apresentada como uma fórmula de transição, de um período de inflação alta para patamares bem mais baixos”.
Fonte: Ceará News7
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