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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Quadrilha explode carro-forte em Acopiara e foge com dinheiro


Uma quadrilha fortemente armada com metralhadoras, fuzis e pistolas atacou um carro-forte, no início da tarde desta segunda-feira, 30, em Acopiara, a 345 km de Fortaleza. Os criminosos renderam os vigilantes e explodiram o veículo, levando uma quantia em dinheiro não informada. Ninguém ficou ferido, segundo informações preliminares da Polícia Militar.

O ataque foi registrado às 12h30min, quando pelo menos cinco suspeitos, em uma Hilux SW4, cercaram o carro-forte, na CE-404. "Eles detonaram explosivos e fugiram em direção ao município de Piquet Carneiro. Estamos iniciando as investigações", disse o delegado Raphael Villarinho, titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), responsável pelo caso.

Os criminosos conseguiram fugir antes da chegada da Polícia Militar, e o carro deles foi encontrado abandonado no distrito de Ibicuã, em Piquet Carneiro. Os destacamentos da PM dos municípios vizinhos, como Mombaça e Iguatu, foram acionados para reforçar as buscas na região.

"Não houve confronto, mas os policiais estão em perseguição", esclarece Felipe de Carvalho, da Polícia Civil de Juazeiro do Norte, que deu apoio no atendimento da ocorrência, pois a viatura passava pelo local. "Tinham várias munições de metralhadora .50 no local, eles estavam com armamento pesado", frisou.

O carro-forte atacado nesta tarde era da empresa Corpvs e havia saído do município de Iguatu. O dinheiro iria abastecer uma agência da Acopiara.

Foto: Via WhatsApp 


Ataques


Com a ação desta tarde, sobe para três o número de ataques a carros-forte no Ceará, em 2016. No ano passado, foram cinco ataques deste tipo no Estado, segundo levantamento do O POVO Online, com base nos dados do Sindicato dos Bancários do Ceará.

O primeiro ataque deste ano foi registrado em Ibaretama, no dia 29 de abril. Depois, uma quadrilha formada por cerca de oito homens atacou e explodiu um carro-forte em Jaguaribe. Na ação, um vigilante foi atingido no rosto por estilhaços, e outros dois foram feitos reféns.

Fonte: O Povo Online.

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