Eunício disse ainda que espera contar com o PT em sua chapa,mas que ainda não conversou com o deputado José Guimarães, que preside o PT local, sobre o assunto. “Da mesma forma que a presidente Dilma é próxima deles, também é próxima a mim”, disse.
A decisão de Cid frustrou a tentativa de Eunício Oliveira de compor uma chapa ampla com PMDB, PT e PROS em torno de sua candidatura ao governo do Estado. Nesta aliança, a vaga ao Senado chegou a ser oferecida ao ex-ministro Ciro Gomes, mas para que a candidatura se efetivasse seria necessária a renúncia de Cid, o que não ocorreu, contrariando todas as expectativas. Há uma semana, o próprio Cid declarou a possibilidade de renunciar para dar oportunidade legal ao irmão de se candidatar.
A renúncia de Cid aponta agora para um projeto de candidatura própria do PROS ao governo do Ceará. Um dos possíveis candidatos a ser lançado pelo grupo é o ex-ministro dos Portos, Leônidas Cristino. A alegação dos irmãos Gomes para não deixar o governo é de que o vice de Cid, Domingo Filho (PROS) não aceitou a proposta feita pelo grupo de também renunciar o que acabou atrapalhando toda negociação.
A intenção de Cid seria deixar o governo nas mãos do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Zezinho Albuquerque (PROS), aliado mais antigo e segundo na linha sucessória.
Guimarães, por sua vez, disse que a renúncia confirma a tese do PT de que ele será o candidato ao Senado, mas disse que continuará buscando uma aliança com Eunício. “Eles (Cid e Eunicio) não decidiram ainda se vão brigar ou se estarão juntos”, argumentou. A probabilidade, no entanto, é de que o PT se alinhe mais ao projeto do PROS.
* Com informações do Portal IG
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