O assassinato do vereador de Camocim, César Araújo Veras completou um mês ontem, 28 de maio. O crime que chocou a comunidade local e repercutiu em todo o Ceará, e até na imprensa nacional, teve sua investigação concluída duas semanas após o atentado ocorrido no interior do restaurante O Euclides.
O delegado responsável pela investigação, Eduardo Rocha, titular da Delegacia Regional de Polícia Civil de Camocim (DRPC), revelou em entrevista que o crime está elucidado, uma vez que a autoria, materialidade e motivação foram levantadas no inquérito policial.
O próximo passo, ainda segundo o delegado, após remessa ao judiciário, será a ação penal movida por intermédio do Ministério Público Estadual (MPCE).
Para Eduardo, o garçom Antônio Charlan Rocha Santos praticou homicídio doloso e tentou contra a vida de outras duas pessoas, o empresário Fábio Castro (cliente) e o dono do restaurante Euclides Oliveira (patrão).
O assassino agiu de forma premeditada e escolheu seus alvos.
Em entrevista ao portal Metrópoles, o Delegado Eduardo afirmou que o crime foi motivado por assédio moral no trabalho e o garçom queria atingir pessoas ligadas ao patrão.
A sua conclusão leva em consideração o conteúdo pesquisado por Charlan em seu aparelho celular a partir da quebra do sigilo telefônico e os depoimentos colhidos.
Perguntado se a polícia havia encerrado o caso, o titular da DRPC afirmou que uma nova diligência somente sob requisição do poder judiciário.
O autor do crime, Charlan Rocha Sousa permanece preso na Penitenciária Industrial de Sobral a disposição da justiça.
A defesa chegou a pedir um exame de incidente de insanidade mental do acusado, mas não chegou a ser analisado.
Fonte: Portal Metrópoles
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