Fernando Santana adianta que CPI da Enel permanece com atividades este ano

Deputado Fernando Santana (PT) - Foto: José Leomar


O deputado Fernando Santana (PT) ressaltou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quinta-feira (15/02), que os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades e abusos por parte da Enel Distribuidora de Energia permanecem funcionando neste ano.

O parlamentar assinalou que a prestação de serviço da distribuidora de energia não melhorou em nada desde o começo da CPI instalada na Casa. “Tivemos problemas durante o Natal, ano novo e também agora no Carnaval. Recebi muitas denúncias de diversos municípios no escuro. É um absurdo o descaso da Enel com os cearenses”, pontuou.

Fernando Santana frisou que esteve na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) levando as denúncias e diversas reclamações da Enel, mas não obteve nenhuma resposta por parte da diretoria do órgão. “Fomos recebidos e mostramos o que estava acontecendo. Nada foi feito. Até hoje estamos esperando retorno. A Agência Nacional de Energia é tão irresponsável quanto a Enel e também deve ser investigada”, apontou.

Os telefones e contatos da Enel não funcionam, segundo o deputado, e nenhuma resposta é dada sobre as reclamações feitas. Conforme avaliou, os problemas permanecem e crescem cada vez mais. “A situação é absurda. O próprio governador do Estado, Elmano de Freitas, deu uma declaração sobre a Enel. Continuarei lutando e buscando justiça para os nossos cearenses que estão sendo feitos de besta por essa empresa de energia”, disse.

Em aparte, os deputados De Assis Diniz (PT), Felipe Mota (União) e Moésio Loiola (Progressistas) lamentaram a má prestação de serviço da Enel e reafirmaram os diversos problemas sofridos em todo o Estado.

O deputado Audic Mota (MDB) adiantou que entrou com requerimento na CPI solicitando à Enel a comprovação de que os investimentos na rede de energia permanecem os mesmos. “Existe um contrato que fala que os investimentos precisam permanecer. Nunca foi comprovado. Devemos pedir esses comprovantes para poder, no futuro, pedir o reembolso de todos os que foram e estão sendo lesados por essa empresa”, afirmou.

*ALECE
Por Giovanna Munhoz
Edição: Adriana Thomasi