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sexta-feira, 14 de julho de 2023
Evandro Leitão lamenta suspensão de atendimentos e repasses de recursos ao Crio
- Foto: Júnior Pio
O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Evandro Leitão (PDT), lamentou, em pronunciamento na manhã desta quinta-feira (13/07), a suspensão dos atendimentos para novos pacientes do Centro Regional Integrado de Oncologia (Crio).
O deputado disse que lamentou a suspensão dos atendimentos, enquanto “cearense, fortalezense e, sobretudo, enquanto ser humano”. “Eu conheço um pouco do Crio, até porque já fui naquela unidade hospitalar, e conheço um pouco dos serviços que são prestados pelo Crio. E lamento muito a suspensão desses repasses. Há uma portaria e é muito fácil qualquer um pegar e ver o que foi repassado para a Prefeitura de Fortaleza pelo Ministério da Saúde”, ressaltou.
De acordo com parlamentar, a medida leva em conta a interrupção nos repasses do município de Fortaleza para a unidade de saúde, apesar de uma portaria do Ministério da Saúde mostrar o envio dos recursos, via Governo do Estado.
Evandro Leitão se referiu ao pronunciamento do deputado Cláudio Pinho (PDT) que falou sobre a questão no primeiro expediente da sessão plenária desta quinta-feira, e afirmou que a “Casa, os deputados e o presidente da Assembleia estariam querendo jogar a culpa no prefeito de Fortaleza" . Na avaliação do presidente do Legislativo, Claudio Pinho teria sido induzido ao erro por informações errôneas.
O deputado Romeu Aldigueri (PDT), em aparte, acrescentou que o governador Elmano de Freitas, foi à Brasília, com a secretária de Saúde do Estado, Tânia Mara Coelho, negociar com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a destinação de R$ 122 milhões para a oncologia em Fortaleza. “Foi um trabalho do governador do Estado do Ceará, que aportou os recursos. Nós temos serviços de oncologia em Fortaleza, no Cariri e em Sobral. Esses recursos que Brasília manda é para atender todos os cearenses”, pontuou.
Segundo o líder do Governo na Alece, a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza “tem, ultimamente, negado” atendimento a cearenses vindos do Interior. “Por lei, por determinação ministerial e pelo acordo nas comissões interpartites é para ser recepcionado em Fortaleza. O governador, preocupado, já vem fazendo acordos com o Hospital Sopai e com o Instituto do Câncer do Ceará (ICC) para aportar mais R$ 10 milhões para não deixar sem acolhimento os cearenses, que estão tendo o atendimento negado por Fortaleza”, disse.
A deputada Larissa Gaspar (PT) avaliou como “um erro grave da Prefeitura de Fortaleza” suspender os repasses e atendimentos no Centro Regional Integrado de Oncologia. “Quem é que não tem um parente que sofre com câncer e não quer que esse atendimento deixe de ser assegurado? Estamos aqui para garantir os direitos da coletividade e saúde é um direito humano que tem que ser assegurado”, pontuou.
O deputado Cláudio Pinho (PDT) defendeu que os debates em torno da saúde pública no Ceará sejam honestos. O parlamentar afirmou ainda que deu entrada em um requerimento solicitando a presença do secretário de Saúde de Fortaleza, Galeno Taumaturgo, para prestar esclarecimentos sobre os repasses dos recursos em questão.
*ALECE
Edição: Adriana Thomasi
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