Um grupo de aproximadamente 70 lideranças femininas cearenses vivenciou uma tarde de orientações sobre como incrementar seus negócios, na tarde desta quarta-feira (7), em Fortaleza. A abertura das Capacitações do Ceará Credi Mulher aconteceu no auditório da Secretaria das Mulheres do Ceará, e foi liderado pela titular da pasta e vice-governadora, Jade Romero.
O evento contou ainda com a presença do secretário do Trabalho, Vladyson Viana; da secretária-executiva de Políticas para Mulheres, Liliana Araújo; secretária-executiva de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, Raquel Andrade; secretária-executiva de Planejamento e Gestão Interna da Secretaria das Mulheres, Glória Matos; e da diretora de Economia Popular e Solidária da Agência do Desenvolvimento do Ceará (Adece), Silvana Parente, e da deputada estadual, Jô Farias.
A inciativa é uma parceria entre as secretarias das Mulheres e do Trabalho e deverá ser replicada em outras regiões do Estado, conforme comentou a vice-governadora.
“Nós temos hoje R$ 20 milhões disponíveis para o empreendedorismo feminino, novos negócios ou negócios já existem, iniciativas individuais ou em grupo. O nosso objetivo é poder estar mais perto das cearenses, fomentando esse empreendedorismo e facilitando o acesso ao crédito. Autonomia econômica é um eixo prioritário da nossa Secretaria das Mulheres do Ceará”, explica Jade Romero.
Os esforços para replicar a iniciativa em todo o Estado são reforçados na fala da secretária-executiva de Políticas Públicas para as Mulheres, Liliane Araújo. “É muito bom quando fazemos uma política pública que muda efetivamente a vida das mulheres. A de hoje foi uma de muitas que vão percorrer o Ceará para dar oportunidade àquelas que mais precisam”, adianta.
O secretário do Trabalho, Vladyson Viana, relembra o compromisso firmado com as mulheres no dia 8 de março, quando o Governo do Ceará lançou o Ceará Credi Mulher. “Por iniciativa da nossa vice-governadora Jade Romero, o governador Elmano fez um aporte de R$ 20 milhões para uma linha de crédito exclusiva para mulheres, por entender que autonomia econômica é fundamental para que essas mulheres possam se desenvolver e seguir sua trajetória profissional. Hoje, o Ceará Credi já tem uma imensa maioria de beneficiados de mulheres, chefes de familia, e, agora, com a iniciação dessas capacitações, teremos mais delas empreendendo, gerando renda e dignidade para suas famílias”, ressalta.
Silvana Parente, diretora de Economia Popular e Solidária da Adece, responsável pela operacionalização do programa, destaca a importância do evento tendo em vista a necessidade de formar multiplicadores e divulgar o programa em todo o Estado. “Queremos dar oportunidade a todas as mulheres do Ceará que possam empreender, ter um trabalho, uma renda para sua família. O Ceará Credi Mulher, na realidade, é um microcrédito produtivo orientado onde temos dois caminhos: o empreendimento individual, quando ela decide trabalhar sozinha e precisará de um avalista ou o empreendimento será individual, mas ela contará com o aval solidário de outras que também vão empreender de forma individual. A grande novidade é o Ceará Credi Mulher voltado para o empreendimento coletivo solidário, em que as mulheres podem se juntar para um empreendimento único e o valor (do empréstimo) é bem maior, de até R$ 21 mil, podendo viabilizar um empreendimento de maior porte, como uma padaria, uma lavanderia, um petshop, uma lanchonete, uma marmitaria, que de forma individual não era possível”, completa.
Programa para mulheres
O Ceará Credi Mulher tem como público-alvo microempreendedores formais e informais, trabalhadoras autônomas e agricultoras familiares. Empreendimentos individuais terão limites de R$ 300 a R$ 3.000 como capital de giro e de R$ 1.000 a R$ 5.000 na modalidade investimento fixo ou misto. Respectivamente, para empreendimentos coletivos, os limites vão de R$ 300 a R$ 15.000 e R$ 1.000 a R$ 21.000.
No caso de adimplência, uma reserva de 10% do valor de cada parcela paga é garantida para que a empreendedora receba de volta ao fim do empréstimo.
O Ceará Credi Mulher tem como público-alvo microempreendedores formais e informais, trabalhadoras autônomas e agricultoras familiares. Empreendimentos individuais terão limites de R$ 300 a R$ 3.000 como capital de giro e de R$ 1.000 a R$ 5.000 na modalidade investimento fixo ou misto. Respectivamente, para empreendimentos coletivos, os limites vão de R$ 300 a R$ 15.000 e R$ 1.000 a R$ 21.000.
No caso de adimplência, uma reserva de 10% do valor de cada parcela paga é garantida para que a empreendedora receba de volta ao fim do empréstimo.
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