Segundo a Defesa Civil, os animais encontrados vivos no local da tragédia em barragem da Vale estão recebendo alimentação, água e cuidados até que seja possível resgatá-los, mas há outros que "não reúnem condições para resgate com vida em decorrência do estado e características do local do desastre".
"Para esses casos, uma equipe de veterinários está apta a realizar a eutanásia por meio de injeção letal", diz o texto.
Segundo a defesa civil, a eutanásia desses animais é considerada para "casos extremos", e apenas médicos veterinários estão autorizados a realizar o procedimento.
"A eutanásia é um procedimento realizado apenas por médicos veterinários nos casos extremos, quando é constatado que as condições de bem-estar e saúde dos animais encontram-se irreversivelmente comprometidas e sem possibilidade de recuperação", diz o texto.
Em entrevista concedida a jornalistas no início da tarde desta terça, o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, afirmou que, "via de regra", o abate é feito por aplicação de injeção letal. "Mas, evidentemente, outras situações específicas devem ser analisadas considerando as dificuldades de acesso que a gente tem em alguns locais", declarou.
Luisa Mell, ativista da proteção aos animais, foi a Brumadinho nesta segunda (28) para auxiliar o resgate. Ao UOL, ela afirmou que a Vale, dona da barragem que se rompeu, "faz pouco caso dos bichos" e atrapalha o trabalho das ONGs.
A Defesa Civil, no entanto, diz que os animais vítimas da tragédia são acompanhados pela mineradora e também por órgãos atuantes nas esferas federal e estadual.
"Os animais resgatados com vida estão sendo encaminhados para um sítio próximo ao local, onde recebem tratamento, alimentação, medicamentos e todo o aporte necessário por uma equipe de veterinários", afirma a defesa civil. Segundo o tenente Aihara, 26 animais foram resgatados até o momento.
*Uol,
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