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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

TSE aprova candidaturas de Alvaro Dias, Ciro Gomes, Henrique Meirelles e João Goulart Filho à Presidência


Tribunal já aprovou candidaturas de Cabo Daciolo, Guilherme Boulos, João Amoêdo, Marina Silva e Vera Lúcia e ainda analisará registros de Lula, Alckmin, Bolsonaro e Eymael.

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (28) mais quatro registros de candidaturas à Presidência da República: Alvaro Dias(Podemos), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB) e João Goulart Filho (PPL).

Os pedidos de registro foram aprovados pelos sete ministros da Corte. Por unanimidade, consideraram que as candidaturas cumpriram os requisitos da lei e não houve causa de inelegibilidade em relação aos candidatos, como condenações criminais por órgão colegiado (como exige a Lei da Ficha Limpa).

Na mesma sessão, os ministros também observaram a regularidade das convenções partidárias que aprovaram todas essas candidaturas.

O TSE já aprovou as candidaturas de Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL), João Amoêdo (Novo), Marina Silva (Rede) e Vera Lúcia (PSTU).

Demais candidatos

O TSE ainda deve julgar os registros de candidatura de: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB) e Eymael (Democracia Cristã).

Contra os três primeiros, foram apresentadas ao TSE contestações aos pedidos de registro de candidatura, mas ainda não há data marcada para análise.

Preso desde abril deste ano, Lula é alvo de 16 contestações, por parte do Ministério Público, partidos, candidatos e cidadãos, por causa da condenação em segunda instância no caso do triplex, no âmbito da Operação Lava Jato.

A candidatura de Alckmin é questionada por Henrique Meirelles sob alegação de que os seis partidos que compõem a coligação do tucano (PTB, PP, PR, DEM, PRB e SD) não teriam comprovado expressa concordância com a aliança.

Bolsonaro, por sua vez, teve a candidatura contestada por ser réu por suposta prática injúria e incitação ao crime de estupro. As ações penais decorrem de declarações sobre a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), a quem Bolsonaro disse, em 2014, que "não estupraria a deputada porque ela não mereceria".

*G1

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