“Visitei o município em janeiro para averiguar informação da população de que o reservatório apresentava um vazamento em uma de suas paredes e observei uma passagem de água pela estrutura. Para evitar riscos estruturais à barragem, enviei ao secretário um vídeo gravado no local”, explica Forte.
O relatório final, enviado ao parlamenta nesta terça-feira (27), aponta a presença de vegetação, ponto de erosão e infiltração na fundação da barragem auxiliar, que já existia antes da construção de Ipuzinho. Na barragem principal, além da impregnação de plantas, ficou constatado que as tampas dos piezômetros e o meio-fio a jusante estão danificados.
O documento assinado pelos geólogos Lucrécia de Sousa e José Roberto de Paula, e pelas engenheiras Mariana Fontenelle e Fernanda Furtado, conclui que “foram detectadas anomalias, porém, não foi identificada, no dia da visita, a infiltração no rock fill na ombreira esquerda da barragem auxiliar conforme referenciado no vídeo enviado pelo deputado”.
O texto também recomenda aos técnicos da gerencia regional da COGERH a realização de providencias entre as quais estão: monitorar a infiltração que ocorre na barragem auxiliar, pois se desconfia que seja proveniente de água da chuva; demolir a alvenaria ainda existente da casa construída entre a barragem principal e a auxiliar; fazer checklist da barragem auxiliar e fornecer os dados da mesma para compor a ficha técnica; acompanhar o enchimento do reservatório, monitorando eventuais infiltrações; limpar a jusante da barragem auxiliar; verificar a ocorrência de pontos de infiltração de umidade; e manter as canaletas de drenagem dos taludes de jusante limpas.
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